As fortes chuvadas que se fizeram sentir entre domingo e segunda-feira causaram inundações nas “baixas” de Albufeira e de Coimbra e em várias localidades do Grande Porto. Durante o dia de hoje ainda se procediam a operações de rescaldo.
Em Albufeira a chuva que surgiu pela 1h40 da madrugada desta segunda-feira inundou várias caves na baixa da cidade algarvia. A chuva durou cerca de 45 minutos, mas na manhã de hoje ainda se retirava água de algumas caves.
Os bombeiros foram mobilizados e foi desviado o trânsito daquela zona da cidade.
Como já se torna recorrente, os prejuízos são elevados, sobretudo em lojas e bares, cujos proprietários em grande parte não têm seguro.
No Carvoeiro as três estações de tratamento de esgotos ficaram cheias com a chuva que se fez sentir, o que obrigou a accionar descargas de emergência para o mar.
Foi na Praia dos Pescadores e do Inatel, no concelho de Albufeira, e na Praia do Carvoeiro, no concelho de Lagoa, que se efectuaram essas descargas.
Essas descargas obrigaram ao hastear de bandeiras vermelhas de alerta aos banhistas e frequentadores das praias, que se manterão até serem conhecidos os resultados das análises à água do mar efectuadas esta segunda-feira pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
”Baixa” de Coimbra inundada
Os estabelecimentos comerciais e a Igreja de Santa Cruz, na baixa de Coimbra, foram inundados na sequência da chuva que caiu entre as 16h00 e as 16h30 de domingo.
Os bombeiros sapadores apontaram a Praça 8 de Maio e ruas adjacentes como as zonas mais afectadas. O sistema de drenagem das ruas não efectuou um escoamento eficaz, devido à intensidade das chuvas.
A altura da água subiu 50 centímetros na Igreja de Santa Cruz e registaram-se inundações pontuais nas zonas de Celas, Portela e Travessa do Gato.
Grande Porto sentiu os efeitos da chuva
A chuva forte que caiu durante a madrugada e manhã causou inundações em várias localidades do Grande Porto. Em apenas três horas caíram 51 mililitros de chuva, mais do que a que caiu em Coimbra no domingo. Para todo o mês de Setembro o INMG tinha previsto a queda de 60 mililitros. Quase que ficou esgotada com a precipitação deste ultimo dia.
Maia e Matosinhos foram as cidades do Grande Porto mais afectadas pela chuva.
Várias corporações de bombeiros receberam nas últimas horas muitos pedidos de ajuda.
Na estrada, o piso escorregadio provocou vários choques em cadeia, o que complicou bastante o já difícil trânsito naquelas vias.
Chuvas normais para a época do ano
Apesar de terem sido fortes, as chuvas que caíram domingo e segunda-feira, causando inundações no Algarve, em Coimbra e no Grande Porto, são relativamente normais para a época do ano. O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica lembra que são condições meteorológicas semelhantes a um clima tropical.
Portugal está sob a influência de uma depressão situada a sudoeste da Península Ibérica formada por uma camada de ar muito quente à superfície e muito frio nos níveis altos da atmosfera.
Pedro Reis Vieira, meteorologista do INMG, explica que “"é esta grande diferença de temperaturas que dá origem a esta instabilidade relativamente normal nestas alturas do ano", de transição de estações.
"Quando o ar quente sobe, condensa ao chegar à massa fria causando a queda de grandes quantidades de precipitação", explicou.
Tempo vai melhorar
De acordo com as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, a instabilidade que se fez sentir nos últimos dias tenderá a diminuir ao longo desta semana, mas manter-se-ão os aguaceiros, que vão no entanto diminuir de frequência e intensidade.
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Em Albufeira a chuva que surgiu pela 1h40 da madrugada desta segunda-feira inundou várias caves na baixa da cidade algarvia. A chuva durou cerca de 45 minutos, mas na manhã de hoje ainda se retirava água de algumas caves.
Os bombeiros foram mobilizados e foi desviado o trânsito daquela zona da cidade.
Como já se torna recorrente, os prejuízos são elevados, sobretudo em lojas e bares, cujos proprietários em grande parte não têm seguro.
No Carvoeiro as três estações de tratamento de esgotos ficaram cheias com a chuva que se fez sentir, o que obrigou a accionar descargas de emergência para o mar.
Foi na Praia dos Pescadores e do Inatel, no concelho de Albufeira, e na Praia do Carvoeiro, no concelho de Lagoa, que se efectuaram essas descargas.
Essas descargas obrigaram ao hastear de bandeiras vermelhas de alerta aos banhistas e frequentadores das praias, que se manterão até serem conhecidos os resultados das análises à água do mar efectuadas esta segunda-feira pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional.
”Baixa” de Coimbra inundada
Os estabelecimentos comerciais e a Igreja de Santa Cruz, na baixa de Coimbra, foram inundados na sequência da chuva que caiu entre as 16h00 e as 16h30 de domingo.
Os bombeiros sapadores apontaram a Praça 8 de Maio e ruas adjacentes como as zonas mais afectadas. O sistema de drenagem das ruas não efectuou um escoamento eficaz, devido à intensidade das chuvas.
A altura da água subiu 50 centímetros na Igreja de Santa Cruz e registaram-se inundações pontuais nas zonas de Celas, Portela e Travessa do Gato.
Grande Porto sentiu os efeitos da chuva
A chuva forte que caiu durante a madrugada e manhã causou inundações em várias localidades do Grande Porto. Em apenas três horas caíram 51 mililitros de chuva, mais do que a que caiu em Coimbra no domingo. Para todo o mês de Setembro o INMG tinha previsto a queda de 60 mililitros. Quase que ficou esgotada com a precipitação deste ultimo dia.
Maia e Matosinhos foram as cidades do Grande Porto mais afectadas pela chuva.
Várias corporações de bombeiros receberam nas últimas horas muitos pedidos de ajuda.
Na estrada, o piso escorregadio provocou vários choques em cadeia, o que complicou bastante o já difícil trânsito naquelas vias.
Chuvas normais para a época do ano
Apesar de terem sido fortes, as chuvas que caíram domingo e segunda-feira, causando inundações no Algarve, em Coimbra e no Grande Porto, são relativamente normais para a época do ano. O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica lembra que são condições meteorológicas semelhantes a um clima tropical.
Portugal está sob a influência de uma depressão situada a sudoeste da Península Ibérica formada por uma camada de ar muito quente à superfície e muito frio nos níveis altos da atmosfera.
Pedro Reis Vieira, meteorologista do INMG, explica que “"é esta grande diferença de temperaturas que dá origem a esta instabilidade relativamente normal nestas alturas do ano", de transição de estações.
"Quando o ar quente sobe, condensa ao chegar à massa fria causando a queda de grandes quantidades de precipitação", explicou.
Tempo vai melhorar
De acordo com as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica, a instabilidade que se fez sentir nos últimos dias tenderá a diminuir ao longo desta semana, mas manter-se-ão os aguaceiros, que vão no entanto diminuir de frequência e intensidade.
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Fonte:RTP
2008-09-22 17:09:46
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