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Grupo armado rapta 11 turistas europeus no Sul do Egipto

Neni

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Set 22, 2008
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Um grupo de homens armados raptou 19 pessoas, incluindo 11 turistas europeus, no Sul do Egipto, perto da fronteira com o Sudão, confirmou esta segunda-feira o Governo egípcio. As autoridades do Cairo garantem que o sequestro é um caso de “banditismo e não de terrorismo”.

O rapto foi levado a cabo durante um safari numa zona desértica a sudoeste da cidade de Assuão. O grupo sequestrado inclui cinco cidadãos italianos, cinco alemães e um romeno. Os raptores capturaram ainda oito egípcios: dois guias, quatro motoristas e um efectivo da polícia turística.

O ministro egípcio do Turismo, Zouheir Garrana, adiantou que as autoridades estão em negociações com os raptores para a libertação dos reféns. O governante egípcio escusou-se, porém, a revelar detalhes sobre a data e o local preciso do sequestro, tão-pouco o montante exigido pelos raptores.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha indicou que os cinco turistas alemães estão dados como desaparecidos desde sexta-feira. Por sua vez, um porta-voz do Governo israelita garantiu que o sequestro teve lugar no sábado.

Reféns levados para fora do Egipto

Segundo um responsável dos serviços de segurança do Egipto, citado pela agência France Presse, um dos reféns italianos conseguiu fazer uma chamada de telemóvel para a sua mulher. No telefonema, o turista italiano terá afirmado que o grupo de sequestradores incluía cinco homens encapuzados que falavam em Inglês “com um sotaque africano”.

No entanto, o Governo egípcio fala de "quatro criminosos".

As autoridades admitem que os reféns possam ter sido transportados para território do Chade ou para o Sudão.

"Eles foram levados para fora das fronteiras egípcias por quatro criminosos que os raptaram. É esta a informação que temos", afirmou à agência Reuters o ministro egípcio do Turismo.

Os governos italiano e alemão accionaram células de crise para responder ao rapto.

A região onde ocorreu o sequestro é um destino de popularidade crescente no segmento do “turismo de aventura”. Situada a mil quilómetros do Cairo e a cerca de 500 quilómetros do local habitado mais próximo, a região de Gilf Kebir é uma das mais isoladas do deserto do Sahara.

Em Janeiro, um grupo de turistas europeus foi assaltado naquela região e abandonado em pleno deserto.

O último atentado contra turistas estrangeiros no Egipto ocorreu a 24 de Abril de 2006, quando três bombistas suicidas fizeram 20 mortos na estância balnear de Sahab, na península do Sinai. Seis das vítimas eram de nacionalidade estrangeira. O ataque foi reivindicado pelo grupo Al-Tawhid wal Jihad, conotado com a al Qaeda.

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Fonte:Carlos Santos Neves, RTP
2008-09-22 15:50:57
 
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