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Colibacilose
Conceito:
doença entérica (colibacilose entérica) e/ou septicêmica (septicemia colibacilar) causada por uma enterobactéria, que acomete todas as espécies de animais, principalmente os mais jovens, causando elevada morbidade e mortalidade.
Agente etiológico:
Escherichia coli, que possui mais de 150 sorotipos. Muitos sorotipos são comuns a várias espécies animais, incluindo o homem. A bactéria apresenta elevada resistência às condições do ambiente.
Distribuição geográfica:
doença de distribuição cosmopolita
Importância economica e na saúde pública:
a doença causa elevados prejuízos no rebanho, em razão dos elevados custos do tratamento (uso de medicamentos) e em decorrência da mortalidade.
Hospedeiros:
todas as espécies animais são suscePtíveis e, notoriamente, os mais jovens (bezerros)
Factores predisponentes:
idade dos animais (atinge animais até os quatro dias de vida); precário saneamento (das instalações e do meio ambiente); manejo intensivo; deficiente recolhimento de dejetos; manutenção de animais infectados na propriedade principalmente portadores (adultos); introdução de novos animais oriundos de propriedades com colibacilose endêmica; deficiente esquema de imunização passiva ou ativa (vacinações); aglomeração; bezerreiros coletivos; criação de bezerros junto aos adultos.
Patogenia:
a E.coli penetra no organismo do suscetível pela mucosa oral e/ou nasofaringe e vai se instalar na mucosa intestinal. São várias as formas de colibacilose, segundo a estirpe de E. coli envolvida:
* Colibacilose entérica: a E. coli enteropatogênica prolifera intensamente no intestino, alcançando concentrações da ordem de dezenas de milhares de vezes superior à dose infectante, e causa diarréia.
* Colibacilose septicêmica ou Colissepticemia causada pela E. coli (O78;K80), que ingressa no organismo do suscetível por via oral e pela nasofaringe, chegando diretamente ao intestino ou os linfonodos retrofaringianos, atingindo a circulação sanguínea, distribuindo-se a quase todos os órgãos, principalmente os rins.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Fonte de infecção: portadores (principalmente adultos) e doentes.
Via de eliminação: fezes e leite.
Via de transmissão: alimentos (pastagem) e fômites contaminados com fezes e leite de vacas com mastite por E. coli.
Porta de entrada: mucosa do aparelho digestivo e, eventualmente, nasal.
Suscetíveis: animais jovens, principalmente os recém-nascidos até 4 dias de vida, animais mal nutridos e animais submetidos a estresse.
Comunicante: os animais recém-adquiridos de propriedades que tiveram problemas com E. coli.
PROFILAXIA
Medidas relativas às fontes de infecção: isolamento dos doentes e tratamento (antibiótico terapia e tratamento de suporte) se compensar financeiramente;
Medidas relativas às vias de transmissão: limpeza, lavagem e desinfecção de instalações, principalmente bezerreiros, objetos e utensílios; higiene dos tratadores;
Medidas relativas aos suscetíveis: garantir a ingestão de colostro e estabelecer esquema de vacinação da fêmea em gestação.
cati
Conceito:
doença entérica (colibacilose entérica) e/ou septicêmica (septicemia colibacilar) causada por uma enterobactéria, que acomete todas as espécies de animais, principalmente os mais jovens, causando elevada morbidade e mortalidade.
Agente etiológico:
Escherichia coli, que possui mais de 150 sorotipos. Muitos sorotipos são comuns a várias espécies animais, incluindo o homem. A bactéria apresenta elevada resistência às condições do ambiente.
Distribuição geográfica:
doença de distribuição cosmopolita
Importância economica e na saúde pública:
a doença causa elevados prejuízos no rebanho, em razão dos elevados custos do tratamento (uso de medicamentos) e em decorrência da mortalidade.
Hospedeiros:
todas as espécies animais são suscePtíveis e, notoriamente, os mais jovens (bezerros)
Factores predisponentes:
idade dos animais (atinge animais até os quatro dias de vida); precário saneamento (das instalações e do meio ambiente); manejo intensivo; deficiente recolhimento de dejetos; manutenção de animais infectados na propriedade principalmente portadores (adultos); introdução de novos animais oriundos de propriedades com colibacilose endêmica; deficiente esquema de imunização passiva ou ativa (vacinações); aglomeração; bezerreiros coletivos; criação de bezerros junto aos adultos.
Patogenia:
a E.coli penetra no organismo do suscetível pela mucosa oral e/ou nasofaringe e vai se instalar na mucosa intestinal. São várias as formas de colibacilose, segundo a estirpe de E. coli envolvida:
* Colibacilose entérica: a E. coli enteropatogênica prolifera intensamente no intestino, alcançando concentrações da ordem de dezenas de milhares de vezes superior à dose infectante, e causa diarréia.
* Colibacilose septicêmica ou Colissepticemia causada pela E. coli (O78;K80), que ingressa no organismo do suscetível por via oral e pela nasofaringe, chegando diretamente ao intestino ou os linfonodos retrofaringianos, atingindo a circulação sanguínea, distribuindo-se a quase todos os órgãos, principalmente os rins.
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA
Fonte de infecção: portadores (principalmente adultos) e doentes.
Via de eliminação: fezes e leite.
Via de transmissão: alimentos (pastagem) e fômites contaminados com fezes e leite de vacas com mastite por E. coli.
Porta de entrada: mucosa do aparelho digestivo e, eventualmente, nasal.
Suscetíveis: animais jovens, principalmente os recém-nascidos até 4 dias de vida, animais mal nutridos e animais submetidos a estresse.
Comunicante: os animais recém-adquiridos de propriedades que tiveram problemas com E. coli.
PROFILAXIA
Medidas relativas às fontes de infecção: isolamento dos doentes e tratamento (antibiótico terapia e tratamento de suporte) se compensar financeiramente;
Medidas relativas às vias de transmissão: limpeza, lavagem e desinfecção de instalações, principalmente bezerreiros, objetos e utensílios; higiene dos tratadores;
Medidas relativas aos suscetíveis: garantir a ingestão de colostro e estabelecer esquema de vacinação da fêmea em gestação.
cati