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Uso de Paracetamol
Maior risco de asma infantil Apesar de o seu uso representar um maior risco de asma infantil, segundo um estudo agora divulgado, os investigadores referem que o paracetamol é ainda a melhor resposta para a febre de uma criança e que os resultados do estudo não alteram as actuais recomendações internacionais. Isto é, o paraceptamol só deve ser administrado apenas quando a temperatura do bebé atingir os 385 graus.
Os resultados deste estudo, divulgados na edição especial da The Lancets mostram apenas uma relação de associação e não de causalidade entre o paraceptamol e os casos de asma e também de um aumento da severidade dos sintomas. Trata-se de uma das fases do estudo epidemiológico de larga escala (ISAAC - Estudo Internacional da Asma e Alergias na Infância) que envolveu mais de 205 mil crianças com seis e sete anos de 31 países. Os investigadores inquiriram os pais das crianças sobre o uso do analgésico durante o primeiro ano de vida do bébé e também durante os 12 meses anteriores ao inquérito. Resultados: o uso de paracetamol durante os primeiros doze meses de vida foi associado a um aumento de 46 por cento do risco de sofrer os sintomas de asma em crianças entre os seis e sete anos (em qualquer dos países). No caso do consumo nos 12 meses anteriores ao estudo (ou seja, crianças com seis e sete anos) o risco aumenta para os 61 por cento.
Alguns pediatras dizem que "o estudo constata factos, não os explica" e que os pais devem continuar a optar pelo paracetamol (sobretudo nos casos de doenças como a asma). Segundo os especialistas, cerca de 90% dos casos de asma são hereditários, além do que o facto de um bébé tomar mais paracetamol pode apenas significar que teve mais febres, é mais susceptível a sofrer infecções e que, por isso, pode ter mais doenças alérgicas como a asma.
Os próprios investigadores responsáveis pelo estudo afirmam que, para declarar uma relação de causalidade, era necessário um ensaio clínico com grupos de controlo. Porém, a equipa liderada por Richard Breasley, do Instituto de Investigação Médica da Nova Zelândia, admite que há diversos factores que podem influenciar o aparecimento da asma e outras doenças alérgicas. Mas, conclui, "um deles pode ser o uso do paracetamol. É uma importante hipótese que deve ser explorada".
Em Portugal, a asma infantil regista uma taxa de incidência que ronda os 12%.
Fonte:Correio dos Açores
Maior risco de asma infantil Apesar de o seu uso representar um maior risco de asma infantil, segundo um estudo agora divulgado, os investigadores referem que o paracetamol é ainda a melhor resposta para a febre de uma criança e que os resultados do estudo não alteram as actuais recomendações internacionais. Isto é, o paraceptamol só deve ser administrado apenas quando a temperatura do bebé atingir os 385 graus.
Os resultados deste estudo, divulgados na edição especial da The Lancets mostram apenas uma relação de associação e não de causalidade entre o paraceptamol e os casos de asma e também de um aumento da severidade dos sintomas. Trata-se de uma das fases do estudo epidemiológico de larga escala (ISAAC - Estudo Internacional da Asma e Alergias na Infância) que envolveu mais de 205 mil crianças com seis e sete anos de 31 países. Os investigadores inquiriram os pais das crianças sobre o uso do analgésico durante o primeiro ano de vida do bébé e também durante os 12 meses anteriores ao inquérito. Resultados: o uso de paracetamol durante os primeiros doze meses de vida foi associado a um aumento de 46 por cento do risco de sofrer os sintomas de asma em crianças entre os seis e sete anos (em qualquer dos países). No caso do consumo nos 12 meses anteriores ao estudo (ou seja, crianças com seis e sete anos) o risco aumenta para os 61 por cento.
Alguns pediatras dizem que "o estudo constata factos, não os explica" e que os pais devem continuar a optar pelo paracetamol (sobretudo nos casos de doenças como a asma). Segundo os especialistas, cerca de 90% dos casos de asma são hereditários, além do que o facto de um bébé tomar mais paracetamol pode apenas significar que teve mais febres, é mais susceptível a sofrer infecções e que, por isso, pode ter mais doenças alérgicas como a asma.
Os próprios investigadores responsáveis pelo estudo afirmam que, para declarar uma relação de causalidade, era necessário um ensaio clínico com grupos de controlo. Porém, a equipa liderada por Richard Breasley, do Instituto de Investigação Médica da Nova Zelândia, admite que há diversos factores que podem influenciar o aparecimento da asma e outras doenças alérgicas. Mas, conclui, "um deles pode ser o uso do paracetamol. É uma importante hipótese que deve ser explorada".
Em Portugal, a asma infantil regista uma taxa de incidência que ronda os 12%.
Fonte:Correio dos Açores
