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Câmara considera que não se justifica construir novo espaço para venda
Em Outubro, o velho mercado da Póvoa de Santa Iria termina a sua actividade e vai sofrer obras de adaptação para espaço cultural para ser confiado ao Grupo Dramático Povoense-Grémio. A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira não vê necessidade para construir um novo mercado. “Os hábitos e os horários das pessoas não se coadunam com estes mercados”, justificou a presidente que fez um diagnóstico cinzento do funcionamento dos vários mercados do concelho.
Maria da Luz Rosinha confirmou que o imóvel-situado na zona antiga, próximo da estação dos correios e da sede da junta de freguesia- será cedido no regime de direito de superfície ao Grémio para realizar os seus ensaios e guardar o espólio da associação cultural. A edil frisou que a intervenção da câmara, mediante um projecto que está a ser feito pelos técnicos municipais, será condicionada à disponibilidade financeira da autarquia e fica longe da pretensão dos responsáveis do Grémio. “Eles tinham um projecto megalómano que não será possível executar agora”, explicou a edil, que adiantou que a solução saiu de um conjunto de reuniões com a associação e a junta de freguesia.
Os quatro vendedores que ainda frequentam o mercado aceitaram as indemnizações propostas pela câmara e cujos valores foram aprovados por unanimidade na reunião de câmara de 24 de Setembro. Os comerciantes devem deixar o espaço no último dia do mês.
Carlos Coutinho, vereador da CDU lamentou que a decisão da câmara porque considerou que “a Póvoa merece um mercado de qualidade” e o município deveria construir um mercado de raiz. Sobre a cedência do espaço ao Grémio, o autarca defendeu que existia uma alternativa melhor com a adaptação do Cine-Nazaré e do Barracão do Sal para fins culturais. As obras de adaptação do mercado devem ter custos elevados, dadas as características do edifício com uma construção antiga, uma estrutura de suporte assente em vigas de madeira, uma cobertura em chapas de fibrocimento e um pé alto elevado.
Questionada sobre os condicionamentos da intervenção a realizar no mercado e as necessidades do Grémio, a edil lembrou que será uma solução provisória. Está prevista a construção de um auditório com 300 lugares na cidade, incluído no edifício do terminal rodo-ferroviário a construir junto da estação da cidade.
Apesar de ser um investimento privado, está em aberto a possibilidade de ser um espaço para usufruto da comunidade e das associações locais.
O MIRANTE
Em Outubro, o velho mercado da Póvoa de Santa Iria termina a sua actividade e vai sofrer obras de adaptação para espaço cultural para ser confiado ao Grupo Dramático Povoense-Grémio. A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira não vê necessidade para construir um novo mercado. “Os hábitos e os horários das pessoas não se coadunam com estes mercados”, justificou a presidente que fez um diagnóstico cinzento do funcionamento dos vários mercados do concelho.
Maria da Luz Rosinha confirmou que o imóvel-situado na zona antiga, próximo da estação dos correios e da sede da junta de freguesia- será cedido no regime de direito de superfície ao Grémio para realizar os seus ensaios e guardar o espólio da associação cultural. A edil frisou que a intervenção da câmara, mediante um projecto que está a ser feito pelos técnicos municipais, será condicionada à disponibilidade financeira da autarquia e fica longe da pretensão dos responsáveis do Grémio. “Eles tinham um projecto megalómano que não será possível executar agora”, explicou a edil, que adiantou que a solução saiu de um conjunto de reuniões com a associação e a junta de freguesia.
Os quatro vendedores que ainda frequentam o mercado aceitaram as indemnizações propostas pela câmara e cujos valores foram aprovados por unanimidade na reunião de câmara de 24 de Setembro. Os comerciantes devem deixar o espaço no último dia do mês.
Carlos Coutinho, vereador da CDU lamentou que a decisão da câmara porque considerou que “a Póvoa merece um mercado de qualidade” e o município deveria construir um mercado de raiz. Sobre a cedência do espaço ao Grémio, o autarca defendeu que existia uma alternativa melhor com a adaptação do Cine-Nazaré e do Barracão do Sal para fins culturais. As obras de adaptação do mercado devem ter custos elevados, dadas as características do edifício com uma construção antiga, uma estrutura de suporte assente em vigas de madeira, uma cobertura em chapas de fibrocimento e um pé alto elevado.
Questionada sobre os condicionamentos da intervenção a realizar no mercado e as necessidades do Grémio, a edil lembrou que será uma solução provisória. Está prevista a construção de um auditório com 300 lugares na cidade, incluído no edifício do terminal rodo-ferroviário a construir junto da estação da cidade.
Apesar de ser um investimento privado, está em aberto a possibilidade de ser um espaço para usufruto da comunidade e das associações locais.
O MIRANTE