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Santarém - A aventura que é circular na cidade

C.S.I.

GF Ouro
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Set 25, 2006
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Nos dias de hoje, tentar entrar de carro e circular em Santarém é uma autêntica aventura, quiçá mesmo uma prova de destreza para os melhores condutores.

Quem pensar em entrar pelo lado de S. Domingos, e para chegar à avenida do Brasil, pode facilmente deparar-se com engarrafamentos dignos das grandes cidades.

E ao chegar junto ao antigo edifício outrora do Banco de Portugal, depara-se com uma rotunda, e ó que rotunda, de dimensão e configuração estranha, mas, bem apertadinha como se quer no desporto automóvel, para dar emoção ao espectáculo.

Em seguida o êxtase, a entrada na nova Avenida, onde facilmente podem acontecer engarrafamentos, capotamentos, atropelamentos, enfim imagens dignas de filmes de terror (que saudades da antiga avenida, que se atravessava em poucos segundos, e hoje está transformada numa Avenida da Liberdade Lisboeta em ponto pequeno).

Escusado será dizer que se para condutores o desafio é grande, para peões o perigo é enorme. Veja-se o exemplo de quem quiser atravessar a avenida entre a rodoviária e o jardim, onde lhe foi reservado um pequeno espaço de segurança, naquela espécie de separador habilmente desenhado por forma a que os condutores estejam sempre atentos “a olhar para o lado” e não se distraiam e batam no lancil elevado que aí foi colocado (custaria muito ter feito uma passagem subterrânea para peões?).

Mas não se ficam por aqui os desenganos de tráfego da cidade. Que dizer da rotunda junto ao modelo. Três anos de obras constantes para fazer um arrelvamento e colocar uma nova “obra de arte” no centro. Com um levantamento do perímetro exterior da plataforma central de meter respeito a quem desce a avenida.

E a rotunda do CNEMA, onde será efectuada a homenagem ao campino, mas em que foi cortado o ângulo de visão tal a altura da construção que aí foi efectuada.

E se esperarmos mais alguns meses, com serenidade, vai-nos ser possível avaliar a dimensão do atrofiamento que vai ser efectuado no trânsito quando circular pela Rua do Mercado.

Para os que ocasionalmente andam por Santarém, quanto não mais não seja em trabalho de part-time, acredito que tudo esteja bem, afinal o seu quotidiano não será afectado, uma vez que com a mudança da maré logo irão à procura de novos portos.

Quanto aqueles que aqui nasceram e aqui vivem ou aqueles que simpaticamente escolheram a cidade para viver, temos de aguentar, até um dia...


Ricardo Figueiredo Segurado
Jurista

"IN O Mirante"
 
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