Entre 2003 e 2007.
As cinco maiores instituições financeiras de Wall Street pagaram aos seus executivos mais de três mil milhões de dólares nos últimos cinco anos, enquanto estes geriam os bancos, que depois viriam a revelar uma série de problemas.
O Merrill Lynch, que foi comprado pelo Bank of America na semana passada por 50 mil milhões de dólares, foi mesmo a instituição que remunerou com valores mais altos os seus CEO’s, com Stanley O’Neal a receber 172 milhões de dólares de 2003 a 2007, enquanto John Thain ganhou 86 milhões de dólares na liderança do banco.
Já o Bear Stearns, outro dos bancos que colapsou devido à crise do crédito de alto risco e foi comprado pelo JPMorgan, entre 2003 e 2007 pagou 161 milhões de dólares a James Cayne.
Estes pagamentos milionários não impediram o sector financeiro norte-americano de evitar a crise do “subprime”, que ameaça a sobrevivência de várias instituições financeiras, e já levou as autoridades do país a proporem um fundo estatal no valor de 700 mil milhões de dólares para injectar nas instituições, de modo a evitar mais más notícias e falências no sector.
As cinco maiores instituições financeiras dos EUA – Goldman Sachs, Morgan Stanley, Merrill Lynch, Lehman Brothers e Bear Stearns – pagaram aos seus 185.687 funcionários 66 mil milhões de dólares em 2007, apesar dos problemas relacionados com o “subprime” já se começarem a evidenciar, incluindo 39 mil milhões de dólares em bónus.
As cinco firmas registaram lucros de 93 mil milhões de dólares nos últimos cinco anos, até 2007.
O valor pago pelas instituições entre 2003 e 2007 aos seus executivos foi três vezes mais que o JPMorgan pagou pelo Bear Stearns no passado mês de Junho.
Das cinco instituições, apenas a Morgan Stanley e a Goldman Sachs se mantêm independentes, depois do Lehman Brothers ter falido na semana passada e o Merrill Lynch e o Bear Stearns terem sido comprados pelo Bank of America e pelo JPMorgan, respectivamente.
Ainda assim, o Morgan e o Goldman pediram recentemente autorização para se tornarem bancos comerciais, terminando assim com a banca de investimento nos EUA.
Jornal de Negócios
As cinco maiores instituições financeiras de Wall Street pagaram aos seus executivos mais de três mil milhões de dólares nos últimos cinco anos, enquanto estes geriam os bancos, que depois viriam a revelar uma série de problemas.
O Merrill Lynch, que foi comprado pelo Bank of America na semana passada por 50 mil milhões de dólares, foi mesmo a instituição que remunerou com valores mais altos os seus CEO’s, com Stanley O’Neal a receber 172 milhões de dólares de 2003 a 2007, enquanto John Thain ganhou 86 milhões de dólares na liderança do banco.
Já o Bear Stearns, outro dos bancos que colapsou devido à crise do crédito de alto risco e foi comprado pelo JPMorgan, entre 2003 e 2007 pagou 161 milhões de dólares a James Cayne.
Estes pagamentos milionários não impediram o sector financeiro norte-americano de evitar a crise do “subprime”, que ameaça a sobrevivência de várias instituições financeiras, e já levou as autoridades do país a proporem um fundo estatal no valor de 700 mil milhões de dólares para injectar nas instituições, de modo a evitar mais más notícias e falências no sector.
As cinco maiores instituições financeiras dos EUA – Goldman Sachs, Morgan Stanley, Merrill Lynch, Lehman Brothers e Bear Stearns – pagaram aos seus 185.687 funcionários 66 mil milhões de dólares em 2007, apesar dos problemas relacionados com o “subprime” já se começarem a evidenciar, incluindo 39 mil milhões de dólares em bónus.
As cinco firmas registaram lucros de 93 mil milhões de dólares nos últimos cinco anos, até 2007.
O valor pago pelas instituições entre 2003 e 2007 aos seus executivos foi três vezes mais que o JPMorgan pagou pelo Bear Stearns no passado mês de Junho.
Das cinco instituições, apenas a Morgan Stanley e a Goldman Sachs se mantêm independentes, depois do Lehman Brothers ter falido na semana passada e o Merrill Lynch e o Bear Stearns terem sido comprados pelo Bank of America e pelo JPMorgan, respectivamente.
Ainda assim, o Morgan e o Goldman pediram recentemente autorização para se tornarem bancos comerciais, terminando assim com a banca de investimento nos EUA.
Jornal de Negócios