- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 9,473
- Gostos Recebidos
- 1
EUA/Debate: "Não podemos permitir um segundo holocausto" - McCain
Oxford, Mississipi, 27 Set (Lusa) - O candidato republicano às presidenciais norte-americanas John McCain afirmou sexta-feira que os Estados Unidos "não podem permitir um segundo holocausto" a propósito da perspectiva do Irão conseguir uma arma nuclear.
"A minha leitura da ameaça do Irão é que se o Irão adquirir a arma nuclear, será uma ameaça existencial para Israel e para os outros países da região porque os outros países da região vão sentir-se também obrigados a ter uma", afirmou McCain, durante o primeiro debate televisivo entre os dois candidatos das presidenciais norte-americanas.
Para se opor à ameaça iraniana, o candidato republicano propôs uma "liga de democracias, um grupo de países que partilhem valores comuns, ideais comuns e que controlem também grande parte do poder económico mundial".
"Podemos impor sanções significativas, dolorosas aos iranianos", disse.
Por seu lado, o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama defendeu uma "diplomacia firme e directa" com o Irão, durante o primeiro debate com McCain.
O senador democrata indicou que está de acordo com John McCain sobre o facto de que os Estados Unidos não poderem tolerar um Irão dotado de uma arma nuclear e apelou a sanções mais duras para forçar Teerão a abandonar o seu programa nuclear.
"Devemos lançar-nos numa diplomacia firme e directa com o Irão", afirmou Obama.
Obama disse ainda a McCain que "se reserva ao direito (enquanto presidente) de se reunir com as pessoas que quer numa altura e num local à (sua) escolha".
"Se acreditar que isso pode contribuir para a segurança dos Estados Unidos", acrescentou.
John McCain considerou a atitude de Obama, afirmando que está disposto a reunir-se com o presidente de um Estado como o Irão, é dar legitimidade às palavras deste.
O senador republicano relembrou que Mahmud Ahmadinejad já prometeu várias vezes "riscar Israel do mapa".
"Estou convencido de que em conjunto com os franceses, com os britânicos, com os alemães e com outros países, democracias em todo o Mundo, podemos ter influência no comportamento iraniano", disse McCain.
"O senador Obama afirmou duas vezes durante debates que negociaria com Ahmadinejad (presidente do Irão), (Hugo) Chavez (presidente da Venezuela) e (Raul) Castro (presidente de Cuba), sem condições", acrescentou.
"Ahmadinejad está actualmente em Nova Iorque a falar da exterminação do Estado de Israel, de apagar Israel do mapa e nós vamos negociar com ele sem condições", questionou.
Oxford, Mississipi, 27 Set (Lusa) - O candidato republicano às presidenciais norte-americanas John McCain afirmou sexta-feira que os Estados Unidos "não podem permitir um segundo holocausto" a propósito da perspectiva do Irão conseguir uma arma nuclear.
"A minha leitura da ameaça do Irão é que se o Irão adquirir a arma nuclear, será uma ameaça existencial para Israel e para os outros países da região porque os outros países da região vão sentir-se também obrigados a ter uma", afirmou McCain, durante o primeiro debate televisivo entre os dois candidatos das presidenciais norte-americanas.
Para se opor à ameaça iraniana, o candidato republicano propôs uma "liga de democracias, um grupo de países que partilhem valores comuns, ideais comuns e que controlem também grande parte do poder económico mundial".
"Podemos impor sanções significativas, dolorosas aos iranianos", disse.
Por seu lado, o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama defendeu uma "diplomacia firme e directa" com o Irão, durante o primeiro debate com McCain.
O senador democrata indicou que está de acordo com John McCain sobre o facto de que os Estados Unidos não poderem tolerar um Irão dotado de uma arma nuclear e apelou a sanções mais duras para forçar Teerão a abandonar o seu programa nuclear.
"Devemos lançar-nos numa diplomacia firme e directa com o Irão", afirmou Obama.
Obama disse ainda a McCain que "se reserva ao direito (enquanto presidente) de se reunir com as pessoas que quer numa altura e num local à (sua) escolha".
"Se acreditar que isso pode contribuir para a segurança dos Estados Unidos", acrescentou.
John McCain considerou a atitude de Obama, afirmando que está disposto a reunir-se com o presidente de um Estado como o Irão, é dar legitimidade às palavras deste.
O senador republicano relembrou que Mahmud Ahmadinejad já prometeu várias vezes "riscar Israel do mapa".
"Estou convencido de que em conjunto com os franceses, com os britânicos, com os alemães e com outros países, democracias em todo o Mundo, podemos ter influência no comportamento iraniano", disse McCain.
"O senador Obama afirmou duas vezes durante debates que negociaria com Ahmadinejad (presidente do Irão), (Hugo) Chavez (presidente da Venezuela) e (Raul) Castro (presidente de Cuba), sem condições", acrescentou.
"Ahmadinejad está actualmente em Nova Iorque a falar da exterminação do Estado de Israel, de apagar Israel do mapa e nós vamos negociar com ele sem condições", questionou.
LMP
Lusa/Fim
Lusa/Fim