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DECO/Combustíveis: Associação diz que boicote está a ter "grande aceitação"
Lisboa, 27 Set (Lusa) - A DECO considera que o boicote de hoje às bombas de gasolina está a ter uma "grande aceitação", disse à Lusa o secretário-geral da associação que convocou o protesto, que acredita nos resultados da acção.
O boicote ao abastecimento de combustíveis em Portugal, que começou às 00:00 de hoje, em protesto contra a actual situação do mercado, com o qual a Associação de Defesa do Consumidor pretende que as petrolíferas façam repercutir no preço de venda ao público as reais variações dos preços das matérias-primas.
"Não temos hipótese de ter dados quantitativos", começou por afirmar à Lusa Jorge Morgado, referindo que as informações que tem recebido dos órgãos de comunicação social, principalmente das rádios locais, lhe permitem concluir que a acção de protesto "está a ter uma grande aceitação".
"Apesar de tudo, há pessoas que continuam a abastecer. No entanto, independentemente desta realidade o que nós (DECO) sentimos é que está criada a oportunidade para os consumidores protestarem", disse o secretário-geral da DECO.
"Está criada a oportunidade para os consumidores protestarem e achamos que os consumidores a estão a utilizar", acrescentou.
Jorge Morgado qualificou como "um grande sucesso" a visibilidade que esta acção teve na comunicação social e o facto de diversas associações sectoriais terem aderido à iniciativa, nomeadamente as Associações Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), criada na sequência da paralisação dos camionistas, em Junho, Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
Para o secretário-geral da DECO, esta acção de protesto tem também o mérito de ter feito com que as petrolíferas baixassem os preços dos combustíveis e a exigência, por parte da Assembleia da República, da presença do presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) no Parlamento.
Jorge Morgado garante que a DECO "vai continuar a acompanhar este assunto" e acredita que vão registar-se evoluções.
"Nos próximos tempos vão ser visíveis alterações, nomeadamente na atitude da AdC, que não pode manter esta ineficácia e tem de ter outro comportamento, até para se credibilizar junto dos consumidores", sustentou o secretário-geral da DECO.
Esta é a terceira jornada nacional de protesto da DECO - que se afirma a maior associação do país, com 380 mil membros -, depois das acções que promoveu no final da década de 1990 contra a cobrança de uma taxa de activação nas chamadas da Portugal Telecom (PT) e mais recentemente contra o pagamento de uma taxa sobre a utilização do Multibanco.
Lisboa, 27 Set (Lusa) - A DECO considera que o boicote de hoje às bombas de gasolina está a ter uma "grande aceitação", disse à Lusa o secretário-geral da associação que convocou o protesto, que acredita nos resultados da acção.
O boicote ao abastecimento de combustíveis em Portugal, que começou às 00:00 de hoje, em protesto contra a actual situação do mercado, com o qual a Associação de Defesa do Consumidor pretende que as petrolíferas façam repercutir no preço de venda ao público as reais variações dos preços das matérias-primas.
"Não temos hipótese de ter dados quantitativos", começou por afirmar à Lusa Jorge Morgado, referindo que as informações que tem recebido dos órgãos de comunicação social, principalmente das rádios locais, lhe permitem concluir que a acção de protesto "está a ter uma grande aceitação".
"Apesar de tudo, há pessoas que continuam a abastecer. No entanto, independentemente desta realidade o que nós (DECO) sentimos é que está criada a oportunidade para os consumidores protestarem", disse o secretário-geral da DECO.
"Está criada a oportunidade para os consumidores protestarem e achamos que os consumidores a estão a utilizar", acrescentou.
Jorge Morgado qualificou como "um grande sucesso" a visibilidade que esta acção teve na comunicação social e o facto de diversas associações sectoriais terem aderido à iniciativa, nomeadamente as Associações Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP), criada na sequência da paralisação dos camionistas, em Junho, Nacional de Transportadores Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).
Para o secretário-geral da DECO, esta acção de protesto tem também o mérito de ter feito com que as petrolíferas baixassem os preços dos combustíveis e a exigência, por parte da Assembleia da República, da presença do presidente da Autoridade da Concorrência (AdC) no Parlamento.
Jorge Morgado garante que a DECO "vai continuar a acompanhar este assunto" e acredita que vão registar-se evoluções.
"Nos próximos tempos vão ser visíveis alterações, nomeadamente na atitude da AdC, que não pode manter esta ineficácia e tem de ter outro comportamento, até para se credibilizar junto dos consumidores", sustentou o secretário-geral da DECO.
Esta é a terceira jornada nacional de protesto da DECO - que se afirma a maior associação do país, com 380 mil membros -, depois das acções que promoveu no final da década de 1990 contra a cobrança de uma taxa de activação nas chamadas da Portugal Telecom (PT) e mais recentemente contra o pagamento de uma taxa sobre a utilização do Multibanco.
CSJ/NVI.
Lusa/Fim
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