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Função Pública paga cinco mihões em prémios

migel

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Função Pública paga cinco mihões em prémios

Conferência do Diário Económico sobre Boas Práticas no Estado.

Denise Fernandes e Margarida Peixoto

Pelo menos 3.500 dos mais de 500 mil funcionários públicos da administração central do Estado vão receber prémios de desempenho este ano. A garantia foi dada ontem pelo secretário de Estado Gonçalo Castilho dos Santos, à margem da conferência “Boas Práticas na Administração Pública”, realizada pelo Diário Económico.

Segundo o governante, o Orçamento do Estado deste ano tem disponível uma dotação de pelo menos cinco milhões de euros para pagamento dos prémios de desempenho e alguns funcionários já começaram a receber estes bónus, que equivalem a um salário base. O valor global dos prémios foi apurado depois de 82% dos serviços centrais terem publicado os despachos referentes a atribuição de prémios, revelou Gonçalo Castilho dos Santos.

“Pela primeira vez em 30 anos, alguém vai receber um prémio por ser melhor que o colega do lado”, sublinhou o secretário de Estado, na sessão de encerramento da conferência. Castilho dos Santos explicou ainda que, dos 82% dos serviços que publicaram os despachos, “uma ligeira maioria vai atribuir prémios, apesar dos valores serem muito díspares”. Segundo adiantou, “há quem atribua dez mil euros em prémios e quem atribua um milhão de euros”. Porém, o secretário de Estado recusou-se a revelar quais os Ministérios que irão beneficiar mais os seus funcionários.

Os prémios de desempenho são uma das medidas da reforma da função pública que entraram em vigor este ano e que estão previstos na nova lei dos vínculos, carreiras e remunerações. Os prémios serão atribuídos a quem tenha, num ano, avaliação de desempenho máxima e a apenas 5% dos trabalhadores e 5% dos dirigentes intermédios.

“Este é um sinal de esperança e mostra que há muito que a reforma da função pública saiu do papel”, frisou Castilho dos Santos. Além da atribuição dos prémios de desempenho, o secretário de Estado deu outro exemplo para provar que a reforma está no terreno: “98% dos serviços já publicaram o QUAR”, ou seja, o quadro de avaliação onde constam os objectivos, os indicadores de desempenho e os resultados alcançados pelos serviços do Estado.

Em declarações ao DiárioEconómico, Castilho dos Santos garantiu que, este ano, também há funcionários que já estão a progredir na carreira, embora se tenha recusado a dizer qual o universo de trabalhadores abrangidos: “Há progressões obrigatórias, decorrentes dos créditos dos funcionários e há ainda as progressões facultativas, que dependem da disponibilidade orçamental”.

As progressões na carreira da função pública estiveram congeladas vários anos em nome da consolidação orçamental e passaram a ser permitidas este ano, mas com novas regras previstas na lei dos vínculos, carreiras e remunerações. Assim, as progressões deixaram de ser automáticas e passaram a depender do desempenho do trabalhador: só quem obtiver 10 pontos na avaliação de desempenho desde 2004 poderá progredir.

Apesar dos resultados apresentados ontem pelo secretário de Estado, há ainda vários e importantes diplomas da reforma da função pública que estão por colocar em prática. É o caso do novo contrato de trabalho, do estatuto disciplinar, da tabela salarial e da fusão de carreiras, que já estão publicadas em Diário da República mas que só entram em vigor em Janeiro de 2009.


Castilho dos Santos em discurso directo

- “Fazer mais com menos recursos será melhor, mas esta reforma não se trata de racionalizar só por racionalizar.”

- ”A reforma da função pública há muito que saiu do papel.”

- “Existem muitos funcionários e dirigentes que acreditam nesta reforma”.

- ”Se a aplicação da reforma fosse tão catastrófica como dizem os sindicatos, este ano não haveria atribuição de prémios”

- “98% dos serviços já publicaram o QUAR


Fonte:DE
 

migel

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Funcionários públicos da Justiça são os que recebem mais prémios

Funcionários públicos da Justiça são os que recebem mais prémios

Este ano, vão ser pagos cinco milhões de euros no estado em prémios por bom desempenho. os funcionários da justiça e saúde são os mais beneficiados.

Denise Fernandes com M.P.


Todos os quinze ministérios vão este ano atribuir prémios aos funcionários públicos com melhor desempenho. No total, serão atribuídos cinco milhões de euros a cerca de 3.500 trabalhadores da administração central, sendo os ministérios da Justiça e da Saúde os que vão gastar mais com os bónus, sabe o Diário Económico.
O universo de funcionários abrangidos pelos prémios em cada ministério não é, no entanto, conhecido e estes valores não integram alguns organismos que têm mecanismos próprios de bonificação, como é o caso do pessoal do Fisco ou das Alfândegas.
Segundo disse o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, numa conferência realizada quinta-feira pelo Diário Económico e pela Deloitte, os prémios, que equivalem a um salário-base, já começaram a ser pagos aos funcionários públicos.
Os prémios de desempenho são uma das medidas da reforma da função pública que entraram em vigor este ano e que estão previstas na nova lei dos vínculos, carreiras e remunerações. Os prémios serão atribuídos a quem tenha, num ano, avaliação de desempenho máxima e só poderão ser dados a 5% dos funcionários e dirigentes, ou seja, só podem ser atribuídos a um máximo de 25 mil trabalhadores, tendo em conta os cerca de 500 mil existentes existentes na administração central.

O valor total a atribuir em prémios este ano (quase cinco milhões de euros) foi apurado depois de 82% dos serviços terem publicado os despachos sobre a matéria. Assim, por apurar, ficam ainda 18% dos serviços, o que significa que a verba gasta nestes bónus poderá ser maior.
Aliás, em Outubro do ano passado, durante as negociações salariais com os sindicatos, o então secretário de Estado, João Figueiredo, disse que a verba reservada para prémios de desempenho oscilaria, em 2008, entre 25 a 30 milhões de euros.

Os cinco milhões de euros agora anunciados por Castilho dos Santos ficam bastante aquém da verba anunciada, também pelo facto de continuarem a existir falhas na avaliação de desempenho. Castilho dos Santos já reconheceu, aliás, que muito dificilmente todos os funcionários públicos foram avaliados o ano passado.
O secretário de Estado garante que a aplicação da reforma da função pública, nomeadamente do sistema de avaliação de desempenho (SIADAP), está a ser acompanhada pela Inspecção-Geral das Finanças (IGF). Segundo Castilho dos Santos, a IGF_tem entregue “todos os meses” ao Ministério de Teixeira dos Santos “dezenas de relatórios de auditorias sobre como está a decorrer a aplicação da reforma”.
O governante garantiu ainda que já 98% dos serviços elaboraram o QUAR, ou seja, o quadro de avaliação onde constam os objectivos e os indicadores de desempenho

Fonte: DE
 
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