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Bielorrússia/Eleições: Práticas recomendadas deixam muito a desejar - observador port

brunocardoso

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Bielorrússia/Eleições: Práticas recomendadas deixam muito a desejar - observador português

Minsk, 28 Set (Lusa) - As práticas internacionais recomendadas "deixam muito a desejar" nas eleições legislativas na Bielorrússia, considerou hoje o deputado Luís Campos Ferreira, observador internacional no escrutínio, sublinhando que "é difícil provar que haja batota".

Em declarações à agência Lusa, o parlamentar do PSD, que integra a equipa de 300 observadores da Organização para a Cooperação e Segurança na Europa (OSCE), revelou que existe "um clima formal de transparência" e que se nota "um esforço das autoridades no sentido de caminhar para as melhores práticas".

"Mas estamos muito longe disso. As práticas recomendadas internacionalmente deixam muito a desejar", afirmou Luís Campos Ferreira.

As eleições legislativas de hoje na Bielorrússia são consideradas um teste à vontade do presidente Alexandre Lukachenko de se aproximar dos países ocidentais. A União Europeia prometeu levantar as sanções que impedem 40 responsáveis bielorrussos, inluindo Lukachenko, de viajar para os países da UE, se forem verificados "progresos" no sentido da democracia durante a votação.

"No voto móvel, no voto por correspondência, a ausência de representantes dos candidatos nas secções de voto ou a presença de polícias dentro destas são algumas das irregularidades verificadas de acordo com as práticas internacionais recomendadas", acrescentou o observador português.

Segundo Luís Campos Ferreira, "não é possível controlar" as deslocações das urnas móveis, que vão a casa dos eleitores desde que assim seja pedido, sem qualquer justificação.

O mesmo se passou com as urnas que contêm os votos por correspondência, bastando o eleitor ter declarado que quer votar por antecedência, "sem necessitar de justificar", como recomendam as práticas internacionais.

"Nos votos por correspondência ou nos votos móveis não conseguimos controlar como isso foi e é feito. Os votos por correspondência representam cerca de 30 a 40 por cento dos eleitores de cada secção de voto, enquanto os votos que se encontram nas urnas móveis entre 10 a 15 por cento", explicou.

Na opinião do deputado do PSD, a OSCE vai acabar por dar uma opinião baseada na prática formal e por isso "positiva".

"Na dúvida valoriza-se a transparência formal. É dificil provar que haja batota, porque a formalidade nestas eleições é muito boa", registou Luís Campos Ferreira.

Neste escrutinio, 263 vandidatos, dos quais 70 da coligação da oposição, apresentam-se para 110 lugares na câmara baixa do parlamento. Em 2004 eram 690, dos quais 250 da oposição.

MLS.
Fonte:Lusa/Fim
 
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