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Deputados europeus debatem segurança rodoviária em Lisboa

brunocardoso

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Deputados europeus debatem segurança rodoviária em Lisboa

Segunda e terça-feira

Parlamentares da União Europeia reúnem-se em Lisboa para encontrar soluções comuns que permitam reduzir a sinistralidade rodoviária na Europa, cujas principais causas são excesso de velocidade, álcool, não utilização do cinto de segurança e desrespeito pela sinalização
Cerca de 50 deputados de 19 parlamentos de países da União Europeia vão debater, segunda e terça-feira, na Assembleia da República, em Lisboa, a política europeia para a segurança rodoviária numa iniciativa que tem como objectivo lançar novos desafios para discussão e harmonização de conceitos que permitam reduzir os acidentes nas estradas.

«Depois de a União Europeia ter estabelecido algumas metas para cumprir até 2010, no sentido de reduzir para metade a sinistralidade e respectivas consequências, vamos iniciar um debate que leve à harmonização de algumas regras», disse à Agência Lusa o deputado socialista e presidente da subcomissão parlamentar de Segurança Rodoviária, Nelson Baltazar.

Segundo o deputado, as grandes causas europeias de sinistralidade rodoviária são o excesso de velocidade, o álcool, a não utilização do cinto de segurança e o desrespeito pela sinalização semafórica.

Nelson Baltazar sublinhou que na conferência os parlamentares dos países da UE vão tentar encontrar soluções comuns que levem à harmonização destas questões.

No entanto, o deputado referiu que a tentativa de harmonizar o álcool é a «mais difícil», tendo em conta que cada país tem regras diferentes.

Outra das dificuldades é «a grande discrepância» que existe na Europa, uma vez que os países nórdicos estão «mais avançados», os latinos «estão menos», mas já «têm uma boa parte das regras» e os novos países da UE «estão ainda mais atrasados», adiantou.

«Um dos grandes desafios deste congresso é aproximar os países latinos dos nórdicos», disse, sublinhando que os atropelamentos e os acidentes com veículos motorizados de duas rodas contribuem igualmente para um grande número de acidentes.

«Hoje estamos na Europa com indicadores de atropelamento brutais. Há algumas questões novas que vamos começar a discutir», frisou.

Depois de Estocolmo (2003), Paris (2005), Lisboa organiza agora a III Conferência InterParlamentar Europeia sobre Segurança Rodoviária.

Iniciativa que, na opinião do deputado socialista, «é um bom prémio para Portugal pelo esforço que os portugueses têm feito na melhoria do seu comportamento na estrada».

Durante anos, Portugal obtinha os piores indicadores de sinistralidade rodoviária ao nível da União Europeia, mas a partir de 2000 a curva da sinistralidade registou uma tendência decrescente. Os bons resultados obtidos entre 2000 e 2006 contribuíram para que o país fosse distinguido em Junho por uma organização não-governamental europeia.

«Apesar dos bons resultados, Portugal ainda tem muito caminho para percorrer», disse o deputado do PSD, adiantando que deve existir uma alteração de comportamentos através de uma aposta na formação dos condutores e dos jovens.

Além das cinco dezenas de parlamentares de países da UE, a conferência vai contar com a presença do Comissário Europeu da área dos Transportes e vice-presidente da Comissão Europeia, António Tajani, e dos ministros da Administração Interna, Rui Pereira, e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino.

Fonte:Lusa/SOL
 
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