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Bolsa de Lisboa: 29 de Setembro de 2008

Hdi

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Bolsa nacional perde mais de 1%

A bolsa nacional inverteu a tendência de ganhos registada na abertura de sessão e segue a perder mais de 1%, partilhando o sentimento negativo vivido no seio da Europa devido aos receios sobre o futuro do sistema financeiro europeu. O PSI-20 recua 1,17%, numa altura em que a Galp perde mais de 2%.

O principal índice da bolsa nacional cedia para os 8.093,95 pontos, com 12 acções em queda e sete em alta. A tendência de queda era partilhada pelos principais índices europeus, num dia marcado pelos receios de que a Europa seja agora o alvo de falências no sector financeiro, depois dos EUA terem chegado a consenso em relação ao plano de salvação do sistema financeiro norte-americano.

As principais bolsas europeias seguiam com queda na ordem de 1 e 2%, depois da Bélgica, Holanda e Luxemburgo terem injectado mais de 11 mil milhões de euros para salvar o Fortis e do Reino Unido ter nacionalizado o Bradford & Bingley, que posteriormente foi adquirido pelo Santander por cerca de 770 milhões de euros.

Em Lisboa, a Galp destacava-se ao descer 2,54% para os 11,72 euros, numa altura em que o petróleo caía mais de 2% devido aos receios de que o plano dos EUA não seja suficiente para travar novas falências o que poderá condicionar a economia mundial. Se isto se verificar a procura de combustíveis tende a diminuir, o que afecta os preços do petróleo e a negociação das petrolíferas em bolsa.

A Energias de Portugal (EDP) também contribuía para a queda, ao perder 1,56% para os 2,959 euros, uma tendência partilhada pela EDP Renováveis que cedia 1,68% para os 5,87 euros.

A Portugal Telecom também caía 1,36% para os 7,27 euros, assim como a Zon Multimédia, que recuava 1,61% para os 5,195 euros.

A travar maiores quedas seguia a Jerónimo Martins, ao avançar 0,64% para os 5,685 euros e a Portucel que crescia 0,98% para os 1,95 euros.

A banca, que iniciou esta sessão em alta, já inverteu a tendência, com o Banco Espírito Santo (BES) a ceder 1,56% para os 8,82 euros, o Banco Comercial Português (BCP) a cair 1,37% para os 1,15 euros e o BPI a desvalorizar 1,03% para os 2,105 euros.

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Pesos-pesados mantêm bolsa nacional em terreno negativo

Galp perde mais de 5%.

O mercado accionista português seguia a negociar em queda, penalizado pelas desvalorizações dos títulos com maior peso no índice, numa altura em que apenas três cotadas avançavam. O PSI-20 perdia 1,77%, uma queda inferior às registadas pelos principais congéneres europeus.

O índice de referência da bolsa nacional desvalorizava para os 8.045,35 pontos, com 17 das 20 cotadas em terreno negativo. As restantes praças europeias seguiam com quedas entre os 2% e os 4% a reflectir os receios de que a turbulência do sistema financeiro que, nas últimas semanas, se acentuou nos Estados Unidos, se venha agora a sentir deste lado do Atlântico.

Estas preocupações devem-se aos desenvolvimentos deste fim-de-semana que levaram a Bélgica, o Luxemburgo e a Holanda a salvar o Fortis, através da injecção de 11,2 mil milhões de euros no capital do banco, numa operação que se traduz numa “nacionalização parcial”.

Já esta manhã o banco inglês Bradford & Bingley foi também nacionalizado estando agora a ser alvo de uma compra dos depósitos e das filiais por parte do banco espanhol Santander, através do Abbey.

Num dia em que os preços do petróleo negoceiam em terreno negativo nos mercados internacionais, a Galp Energia registava a queda mais acentuada do mercado de capitais português. As acções da petrolífera seguiam a cotar nos 11,41 euros, o que representava uma desvalorização de 5,11%.

Ainda no sector energético, a Energias de Portugal (EDP) cedia 2,20% para os 2,94 euros, a EDP Renováveis depreciava 1,68% para os 5,87 euros e a Redes Energéticas Nacionais (REN) caía 1,28% para os 2,705 euros.

O sector financeiro voltava a estar entre os mais “castigados”, com o Banco Comercial Português (BCP) a liderar as perdas e a descer 1,97% para os 1,143 euros. O Banco Espírito Santo (BES) perdia 0,83% para os 8,886 euros enquanto o BPI recuava 1,74% para os 2,09 euros.

Estes títulos acompanhavam, assim, o sector financeiro europeu com o índice Dow Jones Stoxx para a banca a desvalorizar 5,28% quando surgem novas notícias e rumores de instituições bancárias europeias a enfrentar uma delicada situação.

Em descida acentuada estavam a Brisa e a Cimpor com perdas respectivas de 3,25% para os 6,526 euros e de 3,17% para os 4,392 euros.

Em queda seguia também a Portugal Telecom (PT) que recuava 0,12% para os 7,361 euros e a Zon Multimédia cedia 0,57% para os 5,25 euros, no dia em que lança a sua operação móvel, suportada na rede da Vodafone. Já as acções da Sonaecom contrariavam este desempenho e subiam 0,35% para os 1,721 euros. O índice europeu Dow Jones Stoxx para as telecomunicações depreciava 2,01%.

Em alta seguiam ainda a Portucel que ganhava 1,14% para os 1,953 euros e a Semapa que somava 0,07% para os 6,795 euros.

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PSI-20 afunda mais de 3% mas escapa a dimensão de quedas europeias

A bolsa nacional fechou a cair mais de 3%, penalizada pelas desvalorizações dos títulos com maior peso no índice, com 19 cotadas em queda. O PSI-20 perdeu 3,71%, maior queda desde 15 de Julho, ainda assim inferior às registadas pelos principais congéneres europeus.

O índice de referência da bolsa nacional negociou nos 7.885,87 pontos, com 19 das 20 cotadas em terreno negativo e uma, Teixeira Duarte, a valorizar. As restantes praças europeias seguiam com quedas entre os 3% e os 8% a reflectir os receios de que a turbulência do sistema financeiro que, nas últimas semanas, se acentuou nos Estados Unidos, se venha agora a sentir deste lado do Atlântico.

Estas preocupações devem-se aos desenvolvimentos deste fim-de-semana que levaram a Bélgica, o Luxemburgo e a Holanda a salvar o Fortis, através da injecção de 11,2 mil milhões de euros no capital do banco, numa operação que se traduz numa “nacionalização parcial”.

Já esta manhã o banco inglês Bradford & Bingley foi também nacionalizado estando agora a ser alvo de uma compra dos depósitos e das filiais por parte do banco espanhol Santander, através do Abbey.

Num dia em que os preços do petróleo negoceiam em terreno negativo nos mercados internacionais, a Galp Energia registou a queda mais acentuada do mercado de capitais português. As acções da petrolífera perderam 5,53% para os 11,36 euros.

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