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Estudo mostra que em 2025, 380 milhões de pessoas em todo o mundo sofrerão da doença

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Estudo mostra que em 2025, 380 milhões de pessoas em todo o mundo sofrerão da doença

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Número de diabéticos vai aumentar A população de doentes diabéticos a nível mundial vai aumentar até 2025 em mais de 50 por cento, para 380 milhões de pessoas a sofrerem desta doença crónica, segundo uma projecção internacional.
Actualmente, estima-se que cerca de 240 milhões de pessoas sejam diabéticas, o que significa que seis por cento da população tem diabetes, uma doença crónica tratável mas não curável.
Um estudo da instituição britânica "London School of Economics", apresentado quinta-feira em Paris, mostra que as tendências mundiais não são animadoras: a incidência da diabetes deverá aumentar 21 por cento entre a população europeia até 2025 mais de 80 por cento no Médio Oriente e em África.
O aumento de casos é atribuído às mudanças sociais e culturais da população, a que correspondem estilos de vida pouco saudáveis.
A nível de custos, o estudo da "London School of Economics" estima que em 2025 o tratamento e a prevenção da diabetes ultrapassarão os 300 mil milhões de dólares (cerca de 200 mil milhões de euros), 30 por cento acima dos gastos actuais.
Na Europa, a Alemanha é o país com maior incidência da doença, com uma taxa de prevalência de 11,8 por cento.
Em Portugal, os dados oficiais apontam para que 6,5 por cento da população tenha diabetes, mas dados preliminares de um estudo em curso indicam nove por cento de incidência.
A confirmar-se esta previsão, o número de diabéticos portugueses duplicou de 1998 até hoje.
José Boavista, presidente da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, que é também coordenador do programa nacional da prevenção da diabetes, espera que Portugal invista na área da formação dos médicos e dos profissionais de saúde.
Como a diabetes não é tratada por uma especialidade médica em concerto, os doentes tanto podem ser acompanhados por endocrinologistas, por médicos de medicina interna ou por clínicos gerais.
A inauguração do primeiro Instituto da Diabetes na Europa, que aconteceu quinta-feira em Paris, pode ser o primeiro passo para a formação de profissionais de saúde portugueses na área da diabetes.
José Boavista, que foi convidado a ministrar estas formações no Instituto de Paris salienta que os médicos, enfermeiros e todos os profissionais de saúde têm que compreender que "a educação terapêutica dos doentes é tão ou mais importante como os fármacos que tomam".
"Os doentes precisam de perceber o que é a sua doença e como tomar a sua medicação. É tão importante dar insulina como ensinar a tomá-la", exemplificou.


Fonte:Correio dos Açores

 
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