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- Dez 31, 2006
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As taxas de juro de mercado na Zona Euro voltaram a atingir novos máximos históricos, apesar das injecções extraordinárias de liquidez que o Banco Central Europeu no mercado monetário.
A Euribor a seis meses atingiu, esta segunda-feira, o máximo histórico nos 5,315 por cento, acima dos 5,29 por cento a que transaccionava na sexta-feira, enquanto a Euribor a três meses subiu para o valor mais elevado desde 1995, para os 5,237 por cento, segundo dados da Federação de Bancos Europeus.
As Euribor são as taxas de juro a que os bancos emprestam dinheiro uns aos outros, pelo que valores mais altos traduzem-se por empréstimos mais caros entre bancos que, muito provavelmente, podem restringir o crédito ou emprestá-lo mais caro aos seus clientes finais.
Além disso, a maioria dos empréstimos à habitação em Portugal encontram-se indexados à Euribor (a três e seis meses), pelo que taxas mais altas traduzem-se no encarecimento das prestações das casas.
Desde o início da crise do crédito hipotecário de alto risco ('subprime'), em 2007, as taxas de juro de mercado da Zona Euro têm estado a subir, reflectindo o aumento do risco de crédito, numa altura em que muitos bancos receiam emprestar a outros bancos por ninguém saber muito bem a extensão das consequências da crise financeira nos balanços alheios
:right: Jornal de Notícias
A Euribor a seis meses atingiu, esta segunda-feira, o máximo histórico nos 5,315 por cento, acima dos 5,29 por cento a que transaccionava na sexta-feira, enquanto a Euribor a três meses subiu para o valor mais elevado desde 1995, para os 5,237 por cento, segundo dados da Federação de Bancos Europeus.
As Euribor são as taxas de juro a que os bancos emprestam dinheiro uns aos outros, pelo que valores mais altos traduzem-se por empréstimos mais caros entre bancos que, muito provavelmente, podem restringir o crédito ou emprestá-lo mais caro aos seus clientes finais.
Além disso, a maioria dos empréstimos à habitação em Portugal encontram-se indexados à Euribor (a três e seis meses), pelo que taxas mais altas traduzem-se no encarecimento das prestações das casas.
Desde o início da crise do crédito hipotecário de alto risco ('subprime'), em 2007, as taxas de juro de mercado da Zona Euro têm estado a subir, reflectindo o aumento do risco de crédito, numa altura em que muitos bancos receiam emprestar a outros bancos por ninguém saber muito bem a extensão das consequências da crise financeira nos balanços alheios
:right: Jornal de Notícias