Um total de 419 instituições financeiras da Europa recorreu hoje ao Banco Central Europeu (BCE) em busca de financiamento, numa altura em que o mercado de crédito está congelado. A instituição presidida por Jean-Claude Trichet cedeu 190 mil milhões de euros.
Do total de 228 mil milhões de euros solicitados ao BCE, a autoridade monetária da Zona Euro entregou 190 mil milhões, em empréstimos de sete dias, aos 419 bancos que apresentaram propostas no leilão de hoje. Cerca de 15% dos empréstimos foram concedidos à taxa marginal de 4,65%. Em média, os bancos estão a pagar 4,96%.
O recurso ao BCE para financiamento está a crescer cada vez mais. Os bancos da Europa estão a ter dificuldades em conseguir empréstimos nos mercados de crédito, isto porque as instituições que, no meio desta crise, têm fundos suficientes para emprestar não o fazem por desconfiança no cumprimento do pagamento desses montantes.
Em vez de emprestarem, entre si, os bancos que têm fundos estão a optar por colocar esse dinheiro junto do BCE, recebendo um juro de 3,25%. Desta forma, o banco central consegue fazer face aos vários pedidos de financiamento que surgem todos os dias, enquanto os bancos salvaguardam os seus fundos, já esse dinheiro está alocado nos “cofres” da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
O BCE está também a ceder empréstimos na moeda americana, no âmbito do acordo realizado entre os maiores bancos centrais mundiais, que visa descongelar os mercados de crédito denominados em dólares. Segundo um comunicado citado pela Bloomberg, o BCE emprestou 30 mil milhões de dólares, cobrando um taxa de juro de 11%, quase seis vezes mais elevada que a taxa directora dos EUA, de 2%.
Jornal de Negócios
Do total de 228 mil milhões de euros solicitados ao BCE, a autoridade monetária da Zona Euro entregou 190 mil milhões, em empréstimos de sete dias, aos 419 bancos que apresentaram propostas no leilão de hoje. Cerca de 15% dos empréstimos foram concedidos à taxa marginal de 4,65%. Em média, os bancos estão a pagar 4,96%.
O recurso ao BCE para financiamento está a crescer cada vez mais. Os bancos da Europa estão a ter dificuldades em conseguir empréstimos nos mercados de crédito, isto porque as instituições que, no meio desta crise, têm fundos suficientes para emprestar não o fazem por desconfiança no cumprimento do pagamento desses montantes.
Em vez de emprestarem, entre si, os bancos que têm fundos estão a optar por colocar esse dinheiro junto do BCE, recebendo um juro de 3,25%. Desta forma, o banco central consegue fazer face aos vários pedidos de financiamento que surgem todos os dias, enquanto os bancos salvaguardam os seus fundos, já esse dinheiro está alocado nos “cofres” da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
O BCE está também a ceder empréstimos na moeda americana, no âmbito do acordo realizado entre os maiores bancos centrais mundiais, que visa descongelar os mercados de crédito denominados em dólares. Segundo um comunicado citado pela Bloomberg, o BCE emprestou 30 mil milhões de dólares, cobrando um taxa de juro de 11%, quase seis vezes mais elevada que a taxa directora dos EUA, de 2%.
Jornal de Negócios