A moeda única da Zona Euro acentuou a tendência de queda tendo já estado a registar a maior queda desde que começou a ser transaccionado, em 1999, com os investidores a anteciparem um corte de juros por parte do BCE para melhorar a situação económica europeia.
Face à divisa da maior economia do mundo, o euro segue a perder 2,33% para os 1,4098 dólares, negociando em queda pelo segundo dia consecutivo. Na sessão de hoje a divisa já perdeu 2,45% face ao dólar o que corresponde à maior queda desde Janeiro de 2001.
A pressionar a moeda única estão os receios de que a economia da Zona Euro venha a registar um agravamento da sua actual situação devido à turbulência do sector financeiro.
Este sentimento negativo aumentou depois dos governos belga e francês injectarem 6,4 mil milhões de euros no Dexia, devido à grave situação do banco, desde o colapso do Lehman Brothers nos Estados Unidos, agravada pelos prejuízos da sua filial norte-americana, a Financial Security Assurance.
Com a intervenção de hoje, somam-se já cinco intervenções, em apenas três dias, dos governos europeus para salvar as instituições bancárias. No total foram injectados 75,77 mil milhões de euros para salvar estas instituições do colapso.
Durante o fim-de-semana a Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo injectaram 11,2 mil milhões de euros no capital do Fortis tendo-se seguido a intervenção no Reino Unido, onde as autoridades públicas emprestaram 18 mil milhões de libras (22,57 mil milhões de euros) ao Bradford & Bingley, para assegurar os depósitos da instituição que, entretanto, foram comprados pelo Abbey National.
Na Islândia, o governo anunciou que vai comprar uma posição de 75% do capital do Glitnir Bank, por 600 milhões de euros, devido às dificuldades de financiamento deste banco, e na Alemanha, o governo e alguns bancos privados vão providenciar uma garantia de 35 mil milhões de euros à segunda maior empresa de crédito hipotecário do país, Hypo Real, que está à beira da falência.
Euro em queda face à libra e iene
O euro seguia a negociar em queda não só face ao dólar. A desvalorização do euro fazia-se sentir também contra à libra e ao iene.
Face à divisa japonesa, a moeda da Zona Euro perdia 0,48% para os 149,65 ienes e contra à moeda inglesa, o euro desvalorizava 1,55% para os 0,78575 libras.
As noticias negativas que se têm conhecido na Europa estão assim a penalizar a moeda da região face às principais divisas mundiais.
“Isto não é só sobre Wall Street, existem muitas notícias más na Europa” afirmou Stephen Jen, do Morgan Stanley citado pela Bloomberg.
Jornal de Negócios
Face à divisa da maior economia do mundo, o euro segue a perder 2,33% para os 1,4098 dólares, negociando em queda pelo segundo dia consecutivo. Na sessão de hoje a divisa já perdeu 2,45% face ao dólar o que corresponde à maior queda desde Janeiro de 2001.
A pressionar a moeda única estão os receios de que a economia da Zona Euro venha a registar um agravamento da sua actual situação devido à turbulência do sector financeiro.
Este sentimento negativo aumentou depois dos governos belga e francês injectarem 6,4 mil milhões de euros no Dexia, devido à grave situação do banco, desde o colapso do Lehman Brothers nos Estados Unidos, agravada pelos prejuízos da sua filial norte-americana, a Financial Security Assurance.
Com a intervenção de hoje, somam-se já cinco intervenções, em apenas três dias, dos governos europeus para salvar as instituições bancárias. No total foram injectados 75,77 mil milhões de euros para salvar estas instituições do colapso.
Durante o fim-de-semana a Bélgica, a Holanda e o Luxemburgo injectaram 11,2 mil milhões de euros no capital do Fortis tendo-se seguido a intervenção no Reino Unido, onde as autoridades públicas emprestaram 18 mil milhões de libras (22,57 mil milhões de euros) ao Bradford & Bingley, para assegurar os depósitos da instituição que, entretanto, foram comprados pelo Abbey National.
Na Islândia, o governo anunciou que vai comprar uma posição de 75% do capital do Glitnir Bank, por 600 milhões de euros, devido às dificuldades de financiamento deste banco, e na Alemanha, o governo e alguns bancos privados vão providenciar uma garantia de 35 mil milhões de euros à segunda maior empresa de crédito hipotecário do país, Hypo Real, que está à beira da falência.
Euro em queda face à libra e iene
O euro seguia a negociar em queda não só face ao dólar. A desvalorização do euro fazia-se sentir também contra à libra e ao iene.
Face à divisa japonesa, a moeda da Zona Euro perdia 0,48% para os 149,65 ienes e contra à moeda inglesa, o euro desvalorizava 1,55% para os 0,78575 libras.
As noticias negativas que se têm conhecido na Europa estão assim a penalizar a moeda da região face às principais divisas mundiais.
“Isto não é só sobre Wall Street, existem muitas notícias más na Europa” afirmou Stephen Jen, do Morgan Stanley citado pela Bloomberg.
Jornal de Negócios