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Lista de credores do Estado só tem três empresas

Hdi

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Maior dívida é reclamada por empresa pública.

Empresários criticam a medida e dizem que a mesma não resolve nada
Foi publicada esta terça-feira, conforme estava previsto, a lista de credores do Estado. A surpresa está no número de nomes que constam do rol: apenas três.

As curiosidades não ficam por aqui. Destas três, a que reclama mais dinheiro é precisamente uma empresa pública: a Estamo, controlada pela Parpública que, por sua vez, controla as participações empresariais do Estado.

Da lista contam ainda a Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva e a Cyberlex.

Estas terão sido as únicas entidades a pedir que o seu nome constasse na lista e a conseguir cumprir todos os critérios exigidos pelo Governo para a publicação.

Os factos vêm assim dar razão aos empresários. Recentemente, tanto a Confederação da Indústria Portuguesa (AIP) como a Associação Industrial Portuguesa (AIP) criticaram a medida, considerando que a mesma não teria qualquer efeito prático. A última alegava que poucas empresas assumiriam publicamente as dívidas do Estado, ou por temerem represálias como um dificultar das relações, ou por considerarem que a medida de pouco adiantaria. As duas estruturas foram, no entanto, unânimes em considerar que a lista não resolveria o problema dos atrasos nos pagamentos.

Recorde-se que, para poderem ver o nome publicado na lista, as empresas tinham de ser credoras, a 31 de Dezembro do ano passado, de mais de 7 mil euros. Já os particulares tinham de ser credores de mais de 3.500 euros.

Apesar do baixo número de nomes publicados na lista de credores, as evidências apontam para um número muito maior de entidades às quais o Estado deve dinheiro. Há um ano atrás, o Tribunal de Contas publicou uma lista segundo a qual 41 empresas eram credoras de 5 milhões de euros, devidos pelo Estado.

Agência Financeira
 
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