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O Serviço de Urgência Básica (SUB) de Monção começou esta quarta-feira a funcionar, mas ainda «a meio gás», por falta de médicos e de equipamentos, disse à Lusa o director do Centro de Saúde local.
Segundo Amílcar Lousa, no período diurno o SUB está a ser assegurado apenas por um médico, quando «normalmente» deveria ter dois clínicos em permanência, 24 horas por dia.
«O problema é que não temos médicos suficientes. Durante o dia, os médicos têm as suas consultas normais e, portanto, não podem fazer urgência. Hoje, por exemplo, o SUB tem vindo a funcionar com recurso a um médico de Ponte de Lima», explicou Amílcar Lousa.
Acrescentou que outro problema é que alguns médicos não têm a devida formação em suporte básico e avançado de vida, «que é, de todo, aconselhável a quem faz urgências». Além disso, o serviço de Raio X «ainda não está a funcionar na sua plenitude" e o laboratório de análises só deverá estar instalado na próxima semana».
«Digamos que o SUB está a funcionar a meio gás, mas garanto que os utentes não ficam pior servidos do que estavam até aqui com o serviço de atendimento permanente (SAP)», sublinhou.
Urgência vai funcionar em contentores
Nesta fase inicial, o SUB funciona em pré-fabricados (contentores), mas dentro de um ano já deverá estar «devidamente instalado» no Centro de Saúde, após as necessárias obras de adaptação e ampliação do edifício, orçadas em 700 mil euros.
No organigrama da nova rede nacional de urgências, o SUB constitui o primeiro nível de atendimento a situações de urgência, de cariz médico não cirúrgico, à excepção de pequena cirurgia.
A ministra da Saúde, Ana Jorge, garantiu hoje que os contentores que estão a ser usados para o SUB de Monção têm «todas as condições de segurança e cuidados» para o funcionamento deste serviço.
Falando à margem de uma visita à Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Alijó, Ana Jorge referiu que, ao final da manhã, já foi feita em Monção uma radiografia, «coisa que nunca tinha sido possível fazer».
IOL