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A montanha pariu um rato e a eleição para presidente da Federação Distrital de Santarém do Partido Socialista só vai ter um candidato: Paulo Fonseca, que deixou esse cargo há três anos para ser governador civil de Santarém e que deverá dentro de semanas fazer o percurso inverso.
Na conferência de imprensa de segunda-feira, Paulo Fonseca pôs nas mãos dos militantes a responsabilidade pela sua candidatura. Um desafio que aceitou por considerar que pode ser uma mais valia para a unidade e convergência das hostes numa altura em que surgem no horizonte três actos eleitorais – autárquicas, legislativas e europeias – em 2009.
Embora seja cedo para falar em listas e em candidatos, Paulo Fonseca deixou uma garantia: não vai haver acumulação de candidaturas. Ou seja, quem for candidato às legislativas não será às autárquicas e vice-versa. Para evitar “promiscuidades”, justifica. Até porque essas eleições deverão ser próximas no tempo.
Disponível para a luta eleitoral, até porque entende que todos os dirigentes da distrital têm que estar preparados para essa responsabilidade, Paulo Fonseca não abriu o jogo quanto aos seus planos, que tanto podem passar por uma candidatura a uma câmara municipal (já foi candidato derrotado em Ourém) como repetir a candidatura a um lugar de deputado, que já ocupou.
O Mirante