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Vítima de 26 anos foi surpreendida quando estava nolocal de trabalho e abusada sob ameaça de arma de fogo
Três menores foram detidos pela PJ, por suspeita da prática dos crimes de roubo, sequestro e violação de que foi vítima uma jovem, funcionária de uma loja, na Amadora. Um dos agressores, de 16 anos, ficou preso preventivamente.
A funcionária foi atacada ao final da tarde, quando se encontrava sozinha num estabelecimento comercial, na zona da Reboleira, concelho da Amadora. O negócio tem entrada por uma rua pouco movimentada e foi daí que, de repente surgiram os três menores - dois de 15 e um de 16 anos.
Lá dentro, apenas se encontrava a empregada, de 26 anos, solteira, que, de imediato, foi ameaçada com uma pistola, empunhada por um dos intrusos.
Os três recém-chegados tinham, aparentemente, apenas a intenção de roubar, uma vez que obrigaram a funcionária a abrir a caixa registadora e a dar-lhes alguns dos produtos que estavam expostos.
Pouco depois, no entanto, acabaram por obrigar a jovem a entrar na casa de banho. De acordo com o que foi apurado pela Judiciária, um deles, de 15 anos, entrou com ela e violou-a, enquanto um dos outros agressores lhe apontava a arma, para impedir qualquer reacção. Eventualmente por se encontrarem no estabelecimento, nenhum dos outros jovens a violou e o grupo decidiu fugir com o produto do roubo, deixando a vítima em sofrimento fechada na casa de banho.
A jovem só saiu quando, depois de muito ter gritado, foi ouvida por uma amiga que passava perto e que acabou por a libertar. Os agressores não conseguiram, no entanto, ir longe. Foram apanhados por uma patrulha da PSP pouco depois.
Segundo fontes da Directoria de Lisboa da Polícia Judiciária, na altura em que os três indivíduos saíam do estabelecimento passava na rua um carro-patrulha da PSP, cujos ocupantes estranharam a conduta dos jovens. Foram interceptados pouco depois e a Polícia acabou por descobrir ainda em seu poder a arma e todos os artigos e dinheiro roubados do estabelecimento comercial.
Pouco depois, a jovem apresentava queixa do sucedido à PSP, que, por sua vez, também já tinha comunicado o caso à PJ. Os inspectores acabaram por reforçar os indícios que ligavam os três jovens aos crimes praticados e mantiveram a detenção do mais velho, entregando os outros dois à família, depois de os identificar.
Os dois mais novos são inimputáveis criminalmente e vão ser presentes ao Tribunal de Família e Menores. O rapaz de 16 anos foi presente, ontem à tarde, ao Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. O juiz decidiu aplicar-lhe a mais grave medida de coacção, a prisão preventiva, uma decisão rara, uma vez que o jovem não tinha ainda cadastro. A vítima foi conduzida ao hospital para tratamento e vai ser sujeita a mais exames no Instituto de Medicina Legal, necessários ao processo-crime.
JN