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Euribor a seis meses corrige dos ganhos

Hdi

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As taxas Euribor tiveram hoje comportamentos distintos. As taxas de menor prazo voltaram a subir, enquanto as de maior período desceram. A contribuir a subida está a instabilidade que ainda se vive no sistema financeiro e para a descida está o facto do Banco Central Europeu (BCE) ter aberto a porta a descidas de juros.

A Euribor a seis meses, a taxa mais usada como indexante nos empréstimos à habitação em Portugal, desceu hoje para os 5,415% e a taxa a 12 meses recuou para os 5,493%.

Esta descida estará relacionada com o discurso de ontem do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet. O responsável afirmou ontem que “as pressões inflacionistas diminuíram” enquanto os riscos para a economia aumentaram, sugerindo que poderá haver espaço para uma redução de juros numa altura em que a crise financeira está a afectar a economia da Zona Euro.

Trichet foi mais longe, revelando que apesar da decisão de manutenção de juros nos 4,25% ter sido “unânime” entre os governadores, “examinámos as duas opções”, ou seja, a proposta de descida de juros foi discutida entre os responsáveis pela política monetária da Zona Euro.

Contudo, as taxas Euribor têm vindo a reflectir a turbulência que se vive no sistema financeiro europeu. E as taxas de menor prazo voltaram a subir hoje. Isto porque, como a Euribor também é uma taxa interbancária, enquanto os bancos não sentirem que a liquidez existente no mercado é suficiente para fazer face às suas necessidades o mercado monetário deverá continuar instável.

É que a Euribor reflecte os juros cobrados pelos bancos entre si para se financiarem. E são poucos os bancos a emprestarem dinheiro e quando o fazem cobram juros mais elevados.

A Euribor a três meses reflecte precisamente esta instabilidade, tendo voltado hoje a subir, pelo décimo quinto dia consecutivo, para os 5,339%, o que representa o valor mais elevado de sempre.

A taxa a um mês também voltou a subir hoje para os 5,13%.

Jornal de Negócios
 
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