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A Primeira República não alargou os direitos das mulheres
00h30m
I.T.M
"Debaixo de grande polémica, Carolina Beatriz Ângelo, médica, viúva e chefe de família, ousou votar nas primeiras eleições republicanas a 28 de Maio de 1912, aproveitando as indefinições existentes no enunciado da lei. Na sequência da controvérsia é aprovada pelo senado, em 1913, a Lei Eleitoral da Repúblicca (nº3 de 3 de Julho) onde pela primeira vez num texto legislativo se determina expressamente o sexo dos cidadãos eleitores".
A história é contada por Carlos Bobone e João Távora no site da Plataforma do Centenário da República. "O incidente Carolina Ângelo mostrou aos dirigentes da República a necessidade de clarificar o que até aí era evidente: o carácter masculino da política portuguesa".
Com este caso, os autores pretendem mostrar como a limitação dos direitos das mulheres foi uma realidade na Primeira República.
Num livro lançado sexta-feira passada pela Comisão para a Cidadania e Igualdade de Género, é referido o caso do direito de voto que nunca foi concedido às mulheres na Primeira República.
O autor do livro "Mulheres e Republicanismo (1908-1928)", o historiador João Gomes Esteves, realça que, "mesmo desiludidas com as falsas promessas do regime, as mulheres continuaram fiéis aos princípios republicanos em que acreditavam".
DN
00h30m
I.T.M
"Debaixo de grande polémica, Carolina Beatriz Ângelo, médica, viúva e chefe de família, ousou votar nas primeiras eleições republicanas a 28 de Maio de 1912, aproveitando as indefinições existentes no enunciado da lei. Na sequência da controvérsia é aprovada pelo senado, em 1913, a Lei Eleitoral da Repúblicca (nº3 de 3 de Julho) onde pela primeira vez num texto legislativo se determina expressamente o sexo dos cidadãos eleitores".
A história é contada por Carlos Bobone e João Távora no site da Plataforma do Centenário da República. "O incidente Carolina Ângelo mostrou aos dirigentes da República a necessidade de clarificar o que até aí era evidente: o carácter masculino da política portuguesa".
Com este caso, os autores pretendem mostrar como a limitação dos direitos das mulheres foi uma realidade na Primeira República.
Num livro lançado sexta-feira passada pela Comisão para a Cidadania e Igualdade de Género, é referido o caso do direito de voto que nunca foi concedido às mulheres na Primeira República.
O autor do livro "Mulheres e Republicanismo (1908-1928)", o historiador João Gomes Esteves, realça que, "mesmo desiludidas com as falsas promessas do regime, as mulheres continuaram fiéis aos princípios republicanos em que acreditavam".
DN