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Crise financeira: Teixeira dos Santos quer resultados da mini-cimeira de Paris debati

migel

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Crise financeira: Teixeira dos Santos quer resultados da mini-cimeira de Paris debatidos pelos 27

05 de Outubro de 2008, 09:34

Lisboa, 05 Out (Lusa) - O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, considerou hoje que as conclusões da reunião sobre a crise financeira entre a França, Alemanha, Itália e Reino Unido têm de ser debatidas entre todos os estados-membros da União Europeia.
"Todos os contributos para que os mercados financeiros europeus possam rapidamente regressar à normalidade são bem-vindos. As conclusões da reunião de quatro países membros da União Europeia ocorrida no último sábado devem, por isso, ser debatidas entre todos os estados-membros", disse Teixeira dos Santos, numa declaração escrita enviada à agência Lusa.
Os quatro líderes europeus reunidos no sábado, em Paris, numa mini-cimeira, acordaram "pedir ao Banco Europeu de Investimento (BEI) 25 mil milhões de libras" (31,5 mil milhões de euros) para ajudar as pequenas e médias empresas.
Teixeira dos Santos lembrou ainda que vai participar nas reuniões do Eurogrupo e do Ecofin na segunda e terça-feira, onde vai tentar "contribuir para que seja alcançado um consenso alargado".
Na declaração escrita, o ministro das Finanças voltou a salientar a "robustez que o sistema financeiro nacional tem revelado face às dificuldades vividas nos mercados financeiros internacionais".
"O Ministério das Finanças, juntamente com as autoridades reguladoras e supervisoras, tem acompanhado atentamente a evoluç��o da situação financeira internacional e está empenhado em garantir o funcionamento normal do nosso sistema financeiro", acrescenta o ministro.
ARP
Lusa/fim
 

migel

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Crise Financeira: Durão Barroso avisa que situação não é desculpa para ultrapassar li

Crise Financeira: Durão Barroso avisa que situação não é desculpa para ultrapassar limite do défice

05 de Outubro de 2008, 10:35

Paris, 05 Out (Lusa) - O presidente da Comissão Europeia alertou hoje que a crise financeira não deve ser pretexto para que os Estados-membros da UE ultrapassem o limite de 3 por cento do PIB em matéria de défice orçamental.
"A aplicação do Pacto de Estabilidade deve reflectir as circunstâncias excepcionais em que nos encontramos, como prevê aliás o próprio pacto. Mas isso não deve ser um pretexto ou uma desculpa geral para ultrapassar o limite de 3% do PIB em matéria de défice orçamental", afirmou José Manuel Barroso ao jornal francês Le Parisien.
"Cabe aos ministros das Finanças europeus aceitar, caso a caso, os ajustamentos que poderão ser necessários neste ou naquele país", acrescentou.
Durão Barroso participou sábado, em Paris, na mini-cimeira que reuniu os líderes da França, Alemanha, Reino Unido e Itália, que acordaram pedir ao Banco Europeu de Investimento (BEI) 31,5 mil milhões de euros para ajudar as pequenas e médias empresas.
Segundo o jornal francês, o ex-primeiro-ministro português foi "um dos grandes obreiros do acordo" obtido na reunião realizada no Palácio do Eliseu.
Numa entrevista ao jornal, Durão Barroso considerou que os resultados da mini-cimeira de Paris são "uma resposta coordenada a uma situação muito grave", embora diferente da dos Estados Unidos, cuja Administração aprovou um plano de 700 mil milhões de dólares para salvar o sistema financeiro norte-americano.
"Reconhecemos a necessidade de haver uma resposta europeia a uma crise e apresentámos medidas que reuniram um consenso. É um passo concreto na direcção certa", referiu.
No entanto, considerou que não se pode comparar a resposta europeia à crise financeira com aquela que foi adoptada por Washington, porque os "Estados Unidos são um único e mesmo país e a Europa é constituída por 27 países".
"Não podemos ter, portanto, a mesma unidade que os norte-americanos. Por outro lado, é preciso sublinhar que a situação na Europa é melhor do que nos Estados Unidos. Por estas razões, não se pode comparar as respostas de um lado e do outro do Atlântico", afirmou.
O presidente da Comissão Europeia acrescentou que na cimeira de Paris se fez o "máximo face a uma situação muito grave e preocupante que a Europa não criou, mas de que sofre os efeitos".
PNG
Lusa/Fim
 
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