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Saiba como poupar 5 mil euros por ano

brunocardoso

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Saiba como poupar 5 mil euros por ano

Pôr a funcionar o aquecimento ou ir ao supermercado em tempos de crise pode ser um tormento. Quase se ouve o tilintar das moedas de cada vez que se acende a luz, se abre a torneira ou o frigorífico. As associações de consumidores propõem um conjunto de conselhos para enfrentar a subida da inflação e das hipotecas
O jornal El Mundo foi ouvir as associações de consumidores e reuniu um conjunto de dicas para apertar o cinto. De acordo com a Organização de Consumidores e Utilizadores (UCO), pode poupar-se até cinco mil euros por ano se se seguir alguns conselhos práticos, seja em casa, a viajar ou ao utilizar o carro.



Energia

A poupança no consumo de energia depende, em grande parte, de fazer o uso eficiente dos aparelhos domésticos. As principais recomendações são para máquinas de lavar loiça e máquinas de lavar roupa. Nas da roupa deve optar-se por programas de água fria, o que permite uma poupança de energia entre os 10 e os 15%.

É também sugerida a limpeza de gelo do congelador para diminuir o consumo.

Na hora de cozinhar, é preferível utilizar a panela de pressão porque economiza até 50% de energia, como também é melhor usar o microondas em vez do forno porque este consome 70% menos de energia.

Desligar a televisão com o telecomando é um hábito muito caro. Aparelhos domésticos em stand by consomem 10% da energia de toda a casa. É também benéfico ter electrodomésticos de eficiência energética, classificados com ‘classe A’.

Quando começa o frio, deve isolar-se adequadamente as janelas para impedir a fuga do calor dos aquecimentos e evitar um desperdício que pode significar até 30% da factura energética.

Carrinho de compras

As compras devem ser feitas com calma. Não é aconselhável ir ao supermercado em períodos de depressão, euforia ou mesmo quando se está com fome. Se tem crianças em casa, se possível, é melhor não levá-las ao supermercado. «As crianças tendem a influenciar decisões de compra», afirma a União de Consumidores de Espanha.

Antes de comprar, é aconselhável que faça um orçamento preliminar. Pode ser uma tarefa desconfortável, mas a UCE garante que isto ajuda a fazer uma lista mais adequada às nossas necessidades e nossa economia. De acordo com outra associação «vai evitar que se gaste entre 30% e 40% mais do que previsto»

Uma vez na loja, deve tirar-se partido das ofertas e evitar os produtos de marca, levando antes marcas brancas. Escolher produtos de época é também importante. A fruta fora de época pode ser 200% mais cara.

Telecomunicações

Escolher-se a tarifa de telefone ou Internet adequada aos hábitos de consumo não é uma tarefa fácil em pleno mercado ‘selvagem’ de telecomunicações. No entanto, o esforço pode servir para poupar até 300 euros.

A UCO recomenda, quando se trata de escolher o tipo de contrato, que se tenha em conta as horas do dia em que se telefona mais ou se as mensagens multimédia enviadas são mais frequentes que as de texto, entre outros.

Serviços financeiros

Saber escolher é também essencial para não se ser surpreendido por intempestivas comissões no momento da abertura de uma conta, uma transferência ou utilização de um cartão.

A UCO recomenda optar por bancos que oferecem juros mais elevados sobre o montante depositado. Neste caso, «as contas pela Internet são as que oferecem melhores condições». A UCE incentiva a negociar as taxas cobradas para o banco.

Carro

O preço da gasolina não é tudo. O estado do veículo ou condução pode ser ainda mais importante. As associações de consumidores lembram uma equação básica: mais rápido, maior consumo.

Além disso, quando o carro não tem a adequada pressão nos pneus isto traduz-se num rombo ao orçamento. Outros conselhos a ter em conta são não abastecer quando há calor muito calor para reduzir a evaporação do combustível ou comprovar que o consumo médio que estabelece o fabricante do veículo corresponde ao real. Se assim não for, deve realizar-se uma revisão.

Na hora de celebrar um contrato de seguro para o carro, a OCU aconselha a estudar todas as opções. Por exemplo, «o seguro para todos os risco nem sempre vale a pena», defende. Deve ter-se em conta que as seguradoras «limitam a indemnização por danos materiais depois de um acidente».

Pode compensar quando se trata de carro mais o menos novo, mas quando já tem alguns anos, esse valor pode não servir para cobrir todos os danos. «Normalmente não é rentável se o carro tem mais de cinco anos».

Lazer

A crise não é motivo para deixar a Cultura de lado. Há muitas actividades que são gratuitas: passeios, excursões ou museus.

andreia.coelho

Fonte: Lusa/SOL
 
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