brunocardoso
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Matosinhos Câmara e AEP garantem que Exponor fica no concelho
Parque será modernizado, mas a deslocalização para a Feira foi abandonada
A Exponor já não vai sair de Matosinhos. A deslocalização para Santa Maria da Feira foi abandonada pela actual gestão da Associação Empresarial de Portugal (AEP). Ultima-se, agora, o acordo para modernizar o parque.
O projecto de criação de um novo parque de exposições, junto ao Europarque, na Feira, e de um pólo tecnológico e um centro de negócios nos terrenos da Exponor em Leça da Palmeira não se concretizará. A solução, classificada como Projecto de Interesse Nacional e defendida por Ludgero Marques, implicava um investimento de 850 milhões de euros. A nova liderança da AEP, em funções desde Junho, tomou a decisão e tem mantido contactos com o Governo e com a Autarquia para a modernização do parque.
A propósito da ausência da linha de metro para Leça no plano de expansão da rede (ler página 17), o presidente da AEP, José António Barros, lembra o compromisso governamental de executar a ligação e garante a permanência do parque de exposições no município. "A deslocalização da Exponor é um assunto encerrado. Temos mantido várias reuniões com o Poder Central e a Exponor é para continuar em Matosinhos", afirma José António Barros, sucessor de Ludgero Marques. Uma decisão que, para o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, é "excelente", embora entenda que o projecto, anunciado em Setebro de 2006, "era melhor" para o concelho.
Cinco meses antes da apresentação do projecto da Exponor XXI, o autarca chegou mesmo a afirmar que as exposições de grandes massas já não interessavam ao concelho, preferindo exposições dirigidas a públicos seleccionados. Porém, recorda que sempre manifestou a disponibilidade camarária em manter a Exponor no mesmo local, assim como alimenta a convicção de que o parque de exposições do Norte deve estar próximo do aeroporto.
"A nova direcção da AEP comunicou-nos que vai tentar renovar o parque de exposições na actual localização. Uma vez que a Exponor fica em Matosinhos, há problemas comuns ao concelho e à AEP que precisam de ser resolvidos. O mais grave é o problema do estacionamento. Vamos ter de reflectir sobre a chegada de transportes de grandes massas àquela zona", atenta Guilherme Pinto. O metro seria a solução ideal (ler caixa). Continuam, por isso, os contactos entre a AEP e a Autarquia.
O projecto anunciado da Exponor XXI vive um impasse desde que o grupo holandês TCN (que também esteve ligado à requalificação do mercado do Bolhão) e a AEP rescindiram o acordo. Era o principal investidor e a sua saída criou dificuldades de financiamento dos 850 milhões, que nunca foram ultrapassadas. A liderança de José António Barros herdou o dossiê e afastou, desde logo, a saída para a Feira. O Conselho Geral da AEP validou a vontade de manter a Exponor a Norte do rio Douro e próximo do aeroporto Sá Carneiro. Afinal, nem sequer sairá de Matosinhos. A AEP ambiciona, contudo, que a modernização do parque de exposição possa manter a classificação como Projecto de Interesse Nacional.
CARLA SOFIA LUZ, MANUEL VITORINO
Fonte: JN
Parque será modernizado, mas a deslocalização para a Feira foi abandonada
A Exponor já não vai sair de Matosinhos. A deslocalização para Santa Maria da Feira foi abandonada pela actual gestão da Associação Empresarial de Portugal (AEP). Ultima-se, agora, o acordo para modernizar o parque.
O projecto de criação de um novo parque de exposições, junto ao Europarque, na Feira, e de um pólo tecnológico e um centro de negócios nos terrenos da Exponor em Leça da Palmeira não se concretizará. A solução, classificada como Projecto de Interesse Nacional e defendida por Ludgero Marques, implicava um investimento de 850 milhões de euros. A nova liderança da AEP, em funções desde Junho, tomou a decisão e tem mantido contactos com o Governo e com a Autarquia para a modernização do parque.
A propósito da ausência da linha de metro para Leça no plano de expansão da rede (ler página 17), o presidente da AEP, José António Barros, lembra o compromisso governamental de executar a ligação e garante a permanência do parque de exposições no município. "A deslocalização da Exponor é um assunto encerrado. Temos mantido várias reuniões com o Poder Central e a Exponor é para continuar em Matosinhos", afirma José António Barros, sucessor de Ludgero Marques. Uma decisão que, para o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, é "excelente", embora entenda que o projecto, anunciado em Setebro de 2006, "era melhor" para o concelho.
Cinco meses antes da apresentação do projecto da Exponor XXI, o autarca chegou mesmo a afirmar que as exposições de grandes massas já não interessavam ao concelho, preferindo exposições dirigidas a públicos seleccionados. Porém, recorda que sempre manifestou a disponibilidade camarária em manter a Exponor no mesmo local, assim como alimenta a convicção de que o parque de exposições do Norte deve estar próximo do aeroporto.
"A nova direcção da AEP comunicou-nos que vai tentar renovar o parque de exposições na actual localização. Uma vez que a Exponor fica em Matosinhos, há problemas comuns ao concelho e à AEP que precisam de ser resolvidos. O mais grave é o problema do estacionamento. Vamos ter de reflectir sobre a chegada de transportes de grandes massas àquela zona", atenta Guilherme Pinto. O metro seria a solução ideal (ler caixa). Continuam, por isso, os contactos entre a AEP e a Autarquia.
O projecto anunciado da Exponor XXI vive um impasse desde que o grupo holandês TCN (que também esteve ligado à requalificação do mercado do Bolhão) e a AEP rescindiram o acordo. Era o principal investidor e a sua saída criou dificuldades de financiamento dos 850 milhões, que nunca foram ultrapassadas. A liderança de José António Barros herdou o dossiê e afastou, desde logo, a saída para a Feira. O Conselho Geral da AEP validou a vontade de manter a Exponor a Norte do rio Douro e próximo do aeroporto Sá Carneiro. Afinal, nem sequer sairá de Matosinhos. A AEP ambiciona, contudo, que a modernização do parque de exposição possa manter a classificação como Projecto de Interesse Nacional.
CARLA SOFIA LUZ, MANUEL VITORINO
Fonte: JN