Com a incerteza e a desconfiança a tomarem conta dos mercados mundiais, as matérias-primas não escapam às quedas e acumulam uma perda de 30% desde os máximos históricos de Julho. Os analistas não vêm sinais de melhorias e acreditam mesmo que a tendência vai continuar a ser de queda, enquanto não se esclarecer o estado da economia e não for restabelecida a confiança nos mercados.
Os receios de abrandamento da procura mundial, devido à crise financeira, associados à subida do dólar face ao euro, têm levado a uma forte queda das "commodities", que já quase anulam os ganhos de 32%, acumulados desde o início do ano até aos máximos de Julho.
Na semana passada, o índice Reuters/Jefferies CRB, que engloba 19 matérias-primas, caiu mais de 10%, o que representa a maior queda semanal em mais de 50 anos. A contribuir para esta forte descida estiveram sobretudo as desvalorizações do petróleo, do cobre e do milho nas últimas cinco sessões. O "ouro negro" recuou 12% na semana passada, enquanto o metal desceu 13% e o milho caiu cerca de 15%.
"A economia norte-americana vai continuar fraca por um período prolongado de tempo", o que deverá continuar a condicionar o desempenho das matérias-primas, adiantou ao Negócios Stephen Platt, analista de "commodities" da Archer Financial Services.
Jornal de Negócios
Os receios de abrandamento da procura mundial, devido à crise financeira, associados à subida do dólar face ao euro, têm levado a uma forte queda das "commodities", que já quase anulam os ganhos de 32%, acumulados desde o início do ano até aos máximos de Julho.
Na semana passada, o índice Reuters/Jefferies CRB, que engloba 19 matérias-primas, caiu mais de 10%, o que representa a maior queda semanal em mais de 50 anos. A contribuir para esta forte descida estiveram sobretudo as desvalorizações do petróleo, do cobre e do milho nas últimas cinco sessões. O "ouro negro" recuou 12% na semana passada, enquanto o metal desceu 13% e o milho caiu cerca de 15%.
"A economia norte-americana vai continuar fraca por um período prolongado de tempo", o que deverá continuar a condicionar o desempenho das matérias-primas, adiantou ao Negócios Stephen Platt, analista de "commodities" da Archer Financial Services.
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