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Limpeza das mãos

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Limpeza das mãos

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Médicos vão usar bolsas anti-sépticas A falta de lavatórios suficientes para uma higiene das mãos ficaz dificulta o combate às infecções hospitalares, que afectam oito em cada cem doentes portugueses. Para combater o problema, médicos e enfermeiro vão passar a utilizar bolsas anti-sépticas.
Para que a lavagem das mãos - com água e sabão ou solução anti-séptica - seja feita de uma forma uniformizada, Portufal vai aderir, na próxima quarta-feira, a uma capanha de higiene das mãos da Organização Mundial da Saúde.
De acordo com a coordenadora do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (PNCI), Cristina Costa, a adesão de Portugal a esta campanha irá permitir que os profissionais recebam uma formação padronizada.
Os últimos dados sobre a prevalência de infecções em meio hospitalar indicam que 8,4 em cada cem doentes portugueses desenvolvem uma infecção associada aos cuidados de saúde, conforme recordou à Lusa a coordenadora do PNCI.
Cristina Costa, que é médica de saúde pública e chefe de divisão da segurança clínica da Direcção-Geral da Saúde (DGS), adiantou que estão actualmente a ser vigiadas as infecções nos cuidados intensivos, no blobo cirúrgico, nos cuidados de saúde neonatais e nos serviços de diálise.
Apesar de já existir uma rede que reúne e trata esta informação, a mesma deverá em breve ser "melhorada" e, principalmente, "de mais fácil acesso", disse.
Para Cristina Costa, um quarto das infecções chega aos hospitais através dos doentes. As restantes atingem os pacientes através dos equipamentos, nomeadamente os invasivos, os mais utilizados nos casos mais complicados.
A médica considera que existem meios de minimizar este problema e alguns até "bastante fáceis e simples" como lavar as mãos. "a higiene das mãos é uma medida muito simples, embora às vezes esquecida", disse.
O último inquérito nacional de prevalência da infecção adquirida em meio hospitalar revelou que 30 a 40 por cento das infecções provocadas por agentes resistentes são resultado da colonização e infecção cruzada, tendo como veículo principal as mãos dos profissionais de saúde".
Entre 20 e 25 por cento destas infecções "podem ser resultado da terapêutica antibiótica sucessiva e prolongada" e a mesma percentagem pode resultar do "contacto com microorganismos adquiridos na comunidade". Vinte por cento das infecções tem origem desconhecida.
A limpeza das mãos exige, contudo, que existam lavatórios em número suficiente para os profissionais de saúde realizarem o acto profiláctico de lavar as mãos.

Fonte:Correio dos Açores

 
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