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Petrogal com sistema revolucionário de wireless de monitorização

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Experiência pode abrir caminho à utilização generalizada de redes de sensores sem fios


Investigadores da Universidade de Coimbra, em conjunto com grupos de mais cinco países, participam no desenvolvimento de tecnologia Wireless de controlo e segurança em ambientes críticos, que a ter sucesso revolucionará os sistemas de monitorização, noticia a Lusa.

O trabalho deste grupo de investigação, que envolve investigadores de Portugal, Irlanda, Alemanha, Chipre, Reino Unido e Suécia, bem como a empresa alemã SAP - líder mundial em informática e gestão - e a petrolífera Petrogal, poderá abrir caminho à utilização generalizada de redes de sensores sem fios, na monitorização, seja na indústria, nas casas, nos automóveis ou no próprio corpo humano.

«Não é ficção científica», declarou à agência Lusa Jorge Sá Silva, coordenador do grupo de investigação de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), frisando que se abre caminho à «aplicação em tudo», se a investigação conseguir dar fiabilidade a estas redes de sensores.

O recurso a sensores sem fios, quando comparado com as tecnologias convencionais, torna mais baratos e mais flexíveis os sistemas de monitorização, e em caso de avaria os primeiros são reparados em escassos minutos e os segundos exigem trabalhos morosos e dispendiosos, acrescenta o investigador.

Para testar essas redes de sensores sem fios, ou Wireless, os investigadores escolheram um ambiente extremamente adverso - a refinaria da Petrogal em Sines - e assim asseguram que o sistema funcionará também em circunstâncias menos exigentes.

Na refinaria, serão monitorizados «os processos industriais, segurança e poluição, onde nada pode falhar», refere uma nota do gabinete de imprensa da FCTUC, acrescentando que abrangerá todo o processo, desde a recepção do petróleo no porto até à refinaria, e todo o processo dentro da unidade industrial onde se produzem todos os derivados do crude.

Jorge Sá Silva, considera que o denominado projecto «GINSENG» «comporta vários riscos, mas é realmente aliciante: é um novo paradigma». «Trata-se de desenvolver uma tecnologia nunca antes aplicada na indústria, de prevenção e controlo em ambientes extremamente críticos, com regras e legislação altamente rigorosas e exigentes».

«A GALP poderá ser pioneira na utilização desta tecnologia que tem como grande atractivo um custo muito baixo e uma gama de aplicação muito ampla», acrescenta.

Segundo o investigador, pode descrever-se, em linguagem simples, esta tecnologia como um «conjunto de pequenas placas electrónicas (com um micro-computador, diversas aplicações informáticas, sensores e equipamento de comunicações), que recebe, processa e envia informação para a central de comando da fábrica e, em caso de anomalia, permite a correcção remota».

O «GINSENG» - salienta - fornecerá também mecanismos e ferramentas para eliminar erros do desempenho de sistemas compostos por esses pequenos processadores espalhados.

As redes de sensores Wireless permitem serviços de detecção e de monitorização nas áreas de importância vital, tais como a produção e a segurança eficientes da indústria, mas exigem várias inovações para garantir a fiabilidade e robustez de todo o sistema, refere a mesma nota da FCTUC.

«As tecnologias actuais (em que os sensores estão ligados por cabo ao sistema de controlo das fábricas) são muito dispendiosas. Em caso de avaria, por exemplo, a reparação é um processo moroso que envolve questões técnicas muito complicadas. A rede de sensores sem fios, em desenvolvimento, garante a resolução desses problemas em escassos minutos», explica Alberto Cardoso, outro investigador do projecto.



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