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- Set 25, 2006
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Os moradores da nova Alhandra estão preocupados com a crescente falta de policiamento e dizem-se vítimas de “discriminação”. Pedem às forças de segurança para sair mais à rua, sobretudo nas urbanizações da Quinta da Fé e da Quinta da Várzea.
Moradores e comerciantes ouvidos pelo O MIRANTE lamentam que não exista patrulhamento do lado novo, enquanto que, do outro lado da linha de comboio, o policiamento é “abundante”.
“Há três anos que moro aqui e nunca vi a situação chegar a este ponto. Antigamente ainda passavam uns agentes a pé, aos pares. Mas depois isso acabou. De dia nunca se vê ninguém e há noite o cenário é assustador, não há pessoas nas ruas, até evito sair mesmo quando é só para ir ao café”, refere Dália Moreira, residente na nova Alhandra.
“Quando saio de casa nunca vejo nenhum polícia. Mas quando passo a linha de comboio para a parte antiga quase esbarro neles… são cinco e seis todos juntos, nas ruas e em carros patrulha. Enquanto isso, nós na zona nova não temos ninguém”, lamenta a nossa interlocutora.
Segundo fonte da PSP, a vila de Alhandra é “uma das que regista menos crimes na zona”, pelo que a prioridade é “mobilizar meios para outras localidades mais problemáticas, como Alverca”.
“A zona da nova Alhandra é uma area calma, não temos crimes participados naquela zona. Para se ter uma ideia, nos últimos sete meses, em Alhandra registaram-se 250 crimes enquanto que, em Alverca, foram mais de 1200”, adianta a mesma fonte.
De acordo com a PSP existe um carro patrulha que faz giros permanentes em toda a vila de Alhandra, num mínimo de quatro vezes por dia. O MIRANTE sabe que a polícia de segurança pública está a estudar a possibilidade de vir a implementar duas ciclopatrulhas em Alhandra para reforçar o policiamento na vila.
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