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Angola impede julgamento do Caso «Angolagate»
Recurso apresentado
Francis Teitgen, advogado de defesa do Estado angolano, deu conta da decisão, através de uma declaração.
Angola apresentou um recurso, em nome do 'respeito pelo segredo de defesa de um país estrangeiro', para evitar a realização do julgamento do Caso «Angolagate», em que estão indiciados 42 altas pessoas, quase todas franceses, alguns deles altas personalidades da política e da economia, cujo começo estava marcado para ontem à tarde, em Paris. A decisão foi anunciada, ontem, por Francis Teitgen, advogado de defesa do Estado angolano. Segundo Teitgen, Angola argumenta que os direitos ligados a qualquer Estado soberano foram 'ridicularizados depois do início do processo', que diz respeito a um caso de tráfico ilegal de armamento, alegadamente orquestrado pelos empresários Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak, entre 1993 e 1998. Para além disto, Luanda opõe-se também à discussão pública no conjunto de Justiça estrangeira de informações relativas ao interesse do Estado angolano e da sua defesa nacional. Segundo a defesa angolana, esse país 'delegou', em Pierre Falcone a 'supervisão da organização dos modos de financiamento e de pagamento de todos os bens de primeira necessidade, incluindo material logístico e militares', para o Estado africano. 'A República de Angola afirma que o senhor Pierre Falcone agiu como um representante do seu Governo, com todos os poderes requeridos para conduzir as operações de que era encarregado', pode ler-se numa declaração das autoridades angolanas, citadas por Teitgen.
«Angolagate». Caso envolve 42 altas personalidades, quase todas francesas, da economia e da política
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Recurso apresentado
Francis Teitgen, advogado de defesa do Estado angolano, deu conta da decisão, através de uma declaração.
Angola apresentou um recurso, em nome do 'respeito pelo segredo de defesa de um país estrangeiro', para evitar a realização do julgamento do Caso «Angolagate», em que estão indiciados 42 altas pessoas, quase todas franceses, alguns deles altas personalidades da política e da economia, cujo começo estava marcado para ontem à tarde, em Paris. A decisão foi anunciada, ontem, por Francis Teitgen, advogado de defesa do Estado angolano. Segundo Teitgen, Angola argumenta que os direitos ligados a qualquer Estado soberano foram 'ridicularizados depois do início do processo', que diz respeito a um caso de tráfico ilegal de armamento, alegadamente orquestrado pelos empresários Pierre Falcone e Arcadi Gaydamak, entre 1993 e 1998. Para além disto, Luanda opõe-se também à discussão pública no conjunto de Justiça estrangeira de informações relativas ao interesse do Estado angolano e da sua defesa nacional. Segundo a defesa angolana, esse país 'delegou', em Pierre Falcone a 'supervisão da organização dos modos de financiamento e de pagamento de todos os bens de primeira necessidade, incluindo material logístico e militares', para o Estado africano. 'A República de Angola afirma que o senhor Pierre Falcone agiu como um representante do seu Governo, com todos os poderes requeridos para conduzir as operações de que era encarregado', pode ler-se numa declaração das autoridades angolanas, citadas por Teitgen.
«Angolagate». Caso envolve 42 altas personalidades, quase todas francesas, da economia e da política
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Fonte: o primeiro de janeiro