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Não confie em "rumores" sobre falências

xicca

GF Ouro
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O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, afirmou que ninguém deve "confiar em rumores" sobre eventuais falências de bancos em Portugal.

"O que é importante é que ninguém confie em rumores e confiem no que dizem publicamente e expressamente as autoridades", disse o governador do Banco de Portugal.

Vítor Constâncio falava aos jornalistas à margem da abertura do 18º Encontro de Lisboa com as delegações dos PALOP e Timor-Leste à Assembleia Anual do FMI/Banco Mundial.

Portugal "pode" abrandar o ritmo de consolidação orçamental afirmou hoje Vítor Constâncio admitindo porém que este ano o país está "em condições de atingir a meta" do défice.

O governador do Banco de Portugal que falava à margem do 18º Encontro de Lisboa com as delegações dos PALOP´s e Timor Leste à Assembleia Anual do FMI/Banco Mundial, admitiu que, com base nos números conhecidos até agora, o Governo está em condições de conseguir apresentar um défice igual a 2,2 por cento do PIB, tal como previu.

No entanto, para o futuro, o executivo está "dependente da evolução da economia real", defendeu.

Para 2009, o governo prevê um défice igual a 1,5 por cento do PIB.

O governador do Banco de Portugal referiu que "existe margem de flexibilidade" para abrandar a consolidação orçamental na Zona Euro, o que "permitirá minorar os efeitos recessivos".

"Existe no texto do Pacto [de Estabilidade e Crescimento] margem de flexibilidade" para abrandar os progressos da consolidação orçamental no espaço do euro, disse.

"Em caso de desaceleração do crescimento económico, o progresso da consolidação orçamental pode ser inferior à regra de redução de 0,5 pontos percentuais no défice estrutural", defendeu Vítor Constâncio.

Em situações de crescimento negativo anual ou perante um período prolongado de fraco crescimento, os países da Zona Euro podem deixar funcionar os estabilizadores automáticos, ou seja, não compensar totalmente as perdas de receita, ou deixar aumentar as despesas com gastos sociais, por exemplo.

O governador do Banco de Portugal admitiu que as condições de "financiamento já não são tão fáceis", mas escusou-se a comentar uma possível suspensão de grandes projectos de obras públicas, tal como defenderam Luís Campos e Cunha e Daniel Bessa.

O governo tem garantido que as grandes obras públicas vão continuar como estava programado.





JN
 
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