OPEP pode reduzir produção
Os preços do petróleo subiram pela primeira vez em cinco sessões, impulsionados pelo corte das taxas de juro na Austrália, o que intensificou a especulação de que outros bancos centrais poderão fazer o mesmo para estimularem o crescimento económico.
O crude está também a ser sustentado pela convicção de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai reduzir a oferta, salientou a Bloomberg.
O contrato de Novembro do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência dos EUA, seguia a ganhar 3,37% no mercado nova-iorquino, para 90,77 dólares por barril. Desde o máximo histórico de 147,27 dólares atingido a 11 de Julho, as cotações do WTI já caíram 38%.
Na sessão de ontem, os futuros do WTI chegaram a descer para 87,54 dólares por barril, o nível mais baixo desde 7 de Fevereiro.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, seguia a valorizar 2,63%, para 85,88 dólares.
O ministro do Petróleo do Qatar disse que está a reduzir a sua produção, em linha com as quotas oficiais definidas pela OPEP. Por outro lado, o presidente do cartel, Chakib Khelil, disse que a OPEP tomará “medidas adequadas” para estabilizar os mercados internacionais.
Além disso, um alto responsável petrolífero da Líbia afirmou também hoje, citado pela Bloomberg, que a OPEP – fornecedora de mais de 40% do crude mundial – deverá reduzir a sua produção para travar a queda dos preços.
“Com os preços a caírem e os bancos internacionais em apuros, é melhor manter o nosso petróleo debaixo do solo”, declarou Shokru Ghanem, presidente da petrolífera libanesa National Oil Corp.
Arjun Murti, o analista da Goldman Sachs que previu uma forte subida dos preços do petróleo em Março de 2005, diz agora que há um risco de inversão de tendência da sua previsão – que apontava para um patamar de 120 dólares no quarto trimestre.
“Vamos assistir a um maior compromisso por parte dos bancos centrais, o que irá ajudar o mercado no curto prazo”, comentou à Bloomberg um analista do Raiffeisen Zentralbank Oesterreich, Hannes Loacker. “Se os preços quebrarem a barreira dos 80 dólares, a possibilidade de a OPEP reduzir a sua produção antes de Dezembro vai aumentar”, acrescentou.
Jornal de Negócios
Os preços do petróleo subiram pela primeira vez em cinco sessões, impulsionados pelo corte das taxas de juro na Austrália, o que intensificou a especulação de que outros bancos centrais poderão fazer o mesmo para estimularem o crescimento económico.
O crude está também a ser sustentado pela convicção de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai reduzir a oferta, salientou a Bloomberg.
O contrato de Novembro do West Texas Intermediate (WTI), crude de referência dos EUA, seguia a ganhar 3,37% no mercado nova-iorquino, para 90,77 dólares por barril. Desde o máximo histórico de 147,27 dólares atingido a 11 de Julho, as cotações do WTI já caíram 38%.
Na sessão de ontem, os futuros do WTI chegaram a descer para 87,54 dólares por barril, o nível mais baixo desde 7 de Fevereiro.
Em Londres, o Brent do Mar do Norte, “benchmark” para a Europa, seguia a valorizar 2,63%, para 85,88 dólares.
O ministro do Petróleo do Qatar disse que está a reduzir a sua produção, em linha com as quotas oficiais definidas pela OPEP. Por outro lado, o presidente do cartel, Chakib Khelil, disse que a OPEP tomará “medidas adequadas” para estabilizar os mercados internacionais.
Além disso, um alto responsável petrolífero da Líbia afirmou também hoje, citado pela Bloomberg, que a OPEP – fornecedora de mais de 40% do crude mundial – deverá reduzir a sua produção para travar a queda dos preços.
“Com os preços a caírem e os bancos internacionais em apuros, é melhor manter o nosso petróleo debaixo do solo”, declarou Shokru Ghanem, presidente da petrolífera libanesa National Oil Corp.
Arjun Murti, o analista da Goldman Sachs que previu uma forte subida dos preços do petróleo em Março de 2005, diz agora que há um risco de inversão de tendência da sua previsão – que apontava para um patamar de 120 dólares no quarto trimestre.
“Vamos assistir a um maior compromisso por parte dos bancos centrais, o que irá ajudar o mercado no curto prazo”, comentou à Bloomberg um analista do Raiffeisen Zentralbank Oesterreich, Hannes Loacker. “Se os preços quebrarem a barreira dos 80 dólares, a possibilidade de a OPEP reduzir a sua produção antes de Dezembro vai aumentar”, acrescentou.
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