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Bolsas europeias seguem em alta com rumores de corte nos juros
Os principais índices europeus encontram-se positivos, depois da Austrália ter efectuado a maior redução de sempre na sua taxa de juro de referência, o que fez disparar as especulações de que os principais bancos centrais vão baixar as suas taxas de juro.
Cristina Barreto
Segundo afirmou à Bloomberg um especialista, "se a Europa tiver um corte de juros surpresa e esta acção coordenada de redução de juros começar a expandir-se, poderá ajudar os mercados a recuperar", acrescentando que "trata-se tudo de um problema de confiança" dos investidores.
O banco central australiano desceu hoje a sua taxa de juro de referência em um ponto percentual, a maior redução desde que o país esteve em recessão em 1992, e tres vezes mais do que era esperado pelos economistas.
Esta notícia têm estado a beneficiar os títulos das petrolíferas, tais como os da francesa Total, a terceira maior pordutora de petróleo da Europa, que pulam 4,7% para os 40,67 euros, e os da sua congénere britânica BP, a segunda maior da região, que aceleram 2,9% para os 442 pence.
O contrato de crude para entrega em Novembro subiu mais de 3,57 dólares por barril, ou 4,1%, estando a ser negociado nos 91,09 dólares o barril em Nova Iorque.
Em alta estão também as empresas de mineração, com o aumento dos preços dos principais metais, como é o caso da britânica Rio Tinto, a terceira maior empresa do sector a nível mundial, cujos papéis avançam 1,5% para os 2931 pence.
As acções da Volkswagen, a maior fabricante automóvel da Europa, disparam 38% para os 404 euros, dado os investidores estarem a recomprar títulos desta empresa para encerrarem as suas operações de 'short-selling'.
Por outro lado, no vermelho estão bancos britânicos, com o Royal Bank of Scotland que tomba 26% para os 110 pence e o Barclays que perde 3,8% para os 302 pence, devido aos rumores que o governo britânico poderá injectar pelo menos 45 mil milhões de libras esterlinas (57,7 mil milhões de euros) no seu capital.
Já o banco alemão Deutsche Bank cai 6,7% para os 44,655 euros, tendo atingido durante a manhã o valor mais baixo desde Abril de 2003 nos 42,74, na sequência da apresentação dos resultados, que mostram que o seu lucro baixou 68% no terceiro trimestre do ano, ficando abaixo das estimativas dos analistas.
Assim, às 13h07, o Dax Xetra de Frankfurt avança 0,28% para os 5401,89 pontos, o S&P/Mib de Milão sobe 1,19% para os 24 060,00 pontos e o FTSE-100 de Londres aumenta 1,66% para os 4665,52 pontos, enquanto que o CAC-40 de Paris ganha 1,77% para os 3777,75 pontos e o Ibex-35 de Madrid pula 2,26% para os 10 968,40 pontos.
DE
Os principais índices europeus encontram-se positivos, depois da Austrália ter efectuado a maior redução de sempre na sua taxa de juro de referência, o que fez disparar as especulações de que os principais bancos centrais vão baixar as suas taxas de juro.
Cristina Barreto
Segundo afirmou à Bloomberg um especialista, "se a Europa tiver um corte de juros surpresa e esta acção coordenada de redução de juros começar a expandir-se, poderá ajudar os mercados a recuperar", acrescentando que "trata-se tudo de um problema de confiança" dos investidores.
O banco central australiano desceu hoje a sua taxa de juro de referência em um ponto percentual, a maior redução desde que o país esteve em recessão em 1992, e tres vezes mais do que era esperado pelos economistas.
Esta notícia têm estado a beneficiar os títulos das petrolíferas, tais como os da francesa Total, a terceira maior pordutora de petróleo da Europa, que pulam 4,7% para os 40,67 euros, e os da sua congénere britânica BP, a segunda maior da região, que aceleram 2,9% para os 442 pence.
O contrato de crude para entrega em Novembro subiu mais de 3,57 dólares por barril, ou 4,1%, estando a ser negociado nos 91,09 dólares o barril em Nova Iorque.
Em alta estão também as empresas de mineração, com o aumento dos preços dos principais metais, como é o caso da britânica Rio Tinto, a terceira maior empresa do sector a nível mundial, cujos papéis avançam 1,5% para os 2931 pence.
As acções da Volkswagen, a maior fabricante automóvel da Europa, disparam 38% para os 404 euros, dado os investidores estarem a recomprar títulos desta empresa para encerrarem as suas operações de 'short-selling'.
Por outro lado, no vermelho estão bancos britânicos, com o Royal Bank of Scotland que tomba 26% para os 110 pence e o Barclays que perde 3,8% para os 302 pence, devido aos rumores que o governo britânico poderá injectar pelo menos 45 mil milhões de libras esterlinas (57,7 mil milhões de euros) no seu capital.
Já o banco alemão Deutsche Bank cai 6,7% para os 44,655 euros, tendo atingido durante a manhã o valor mais baixo desde Abril de 2003 nos 42,74, na sequência da apresentação dos resultados, que mostram que o seu lucro baixou 68% no terceiro trimestre do ano, ficando abaixo das estimativas dos analistas.
Assim, às 13h07, o Dax Xetra de Frankfurt avança 0,28% para os 5401,89 pontos, o S&P/Mib de Milão sobe 1,19% para os 24 060,00 pontos e o FTSE-100 de Londres aumenta 1,66% para os 4665,52 pontos, enquanto que o CAC-40 de Paris ganha 1,77% para os 3777,75 pontos e o Ibex-35 de Madrid pula 2,26% para os 10 968,40 pontos.
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