Bolsa de Lisboa: 8 de Outubro de 2008

PSI-20 afunda com 11 cotadas a perderam mais de 5%

A bolsa nacional desvalorizava mais de 4%, numa altura em que já se verificavam 20 mínimos de pelo menos 52 semanas, com o BCP a negociar pela primeira vez na sua história abaixo de um euro. O PSI-20 acompanhava assim a tendência de fortes perdas na Europa e na Ásia, numa altura em que 11 cotadas do índices desciam mais de 5%.

O principal índice da bolsa nacional desvalorizava 4,03% para os 6.593,55 pontos, numa manhã em que já tocou no valor mais baixo desde Dezembro de 2003. Os principais congéneres europeus também seguiam com quedas entre os 2% e os 4% e no Japão as descidas superaram os 8%.

A cerca de 20 minutos do início da negociação já se verificavam 20 mínimos de pelo menos 52 semanas. E no PSI Geral, compostos por 57 empresas, apenas a F.Ramada contrariava a tendência de perdas ao ganhar mais de 16,5%.

No PSI-20, destaque para a Energias de Portugal (EDP), que recuava 5,55% para os 2,245 euros e para a EDP Renováveis que cedia 6,32% para os 4,45 euros, ambas em mínimos. A Renováveis tocou no valor mais baixo de sempre, enquanto a empresa-mãe negociou no nível mais baixo desde Agosto de 2005.

A Galp Energia também caía 5,22% para os 8,80 euros, depois de já ter tocado nos 8,40 euros o que corresponde ao mínimo desde Maio de 2007.

A Brisa, que também já tocou no nível mais baixo desde Maio de 2004 (5,531 euros), seguia a cair 1,08% para os 5,747 euros.

Na banca, destaque para o Banco Comercial Português (BCP), que recuava 3,35% para os 0,98 euros, depois de já ter tocado no valor mais baixo de sempre (0,95 euros). O BCP nunca tinha transaccionado abaixo de 1 euro.

O BPI recuava 3,11% para os 1,87 euros e o BES cedia 2,64% para os 7,74 euros.

Jornal de Negócios

Após ter chegado a afundar mais de 5% 2008-10-08 12:50

Após ter chegado a afundar mais de 5% 2008-10-08 12:50 Bolsa portuguesa sobe mais de 1% com corte concertado dos juros

A praça nacional reagiu positivamente ao anúncio de corte de juros por parte de vários bancos centrais, incluindo o Banco Central Europeu (BCE) e a Reserva Federal norte-americana (Fed). O principal índice bolsista português sobe mais de 1%, animado sobretudo com a forte subida da Brisa.

Mafalda Aguilar

Assim, às 12h50, subia 1,13% para os 6947,94 pontos, depois de ter negociado em forte queda desde a abertura, tendo chegado a perder mais de 5%. Os investidores estão animados com o corte concertado dos juros. O BCE acaba de anunciar uma redução de meio-ponto percentual da taxa sua directora para os 3,75%. A Fed também efectuou um corte de 50 pontos base dos juros para os 1,5%.

Em Lisboa, o título que mais impulsiona é a Brisa. A concessionária de auto-estradas dispara 9,26% para os 6,249 euros.

Também a EDP contribui para a recuperação do PSI 20, ao subir 3,07% para os 2,45 euros, acompanhada pela EDP Renováveis que soma 1,47% para os 4,82 euros.

Outra subida de relevo pertence à Cimpor, que avança 7,39% para os 3,705 euros.

Ainda pela positiva, a Sonae SGPS avança 4,88% para os 0,4510 euros.

O BCP valoriza 1,08% para os 1,025 euros, depois de ter sido já negociado nos 0,95 euros, um mínimo histórico. Na restante Banca, o BES cresce 1,51% para os 8,07 euros, enquanto o BPI desliza 2,9% para os 1,874 euros.

A impedir maiores ganhos seguem a Portugal Telecom, que cai 2,63% para os 6,30 euros, e a Galp Energia, que desliza 2,05% para os 9,095 euros.

O volume total de negócios ascende aos 123 milhões de euros.

Bolsa cai menos que Europa mas fecha no nível mais baixo em cinco anos

PSI-20 perde 3,64% com 30 acções em mínimos

A bolsa nacional desvalorizou 3,64% para o valor mais baixo dos últimos cinco anos, com 30 mínimos e com o BCP a negociar pela primeira vez na sua história abaixo de um euro. Ainda assim, na Europa, as quedas foram bem mais elevadas, apesar da notícia surpresa do corte de juros por parte dos bancos centrais. As fortes subidas da Jerónimo Martins, Brisa e BES foram as responsáveis pela queda inferior do PSI-20.

O principal índice da bolsa nacional negociou nos 6.620,51 pontos, mínimos de Dezembro de 2003. Os principais congéneres europeus também registavam perdas bastante acima com alguns a afundarem mesmo mais de 6% apesar da notícia de que o Banco Central Europeu (BCE), a Reserva Federal (Fed) dos EUA e o Banco de Inglaterra reduziram as taxas de juro em 50 pontos.

Jornal de Negócios