Matapitosboss
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As principais bolsas europeias encerram a sessão em queda pressionadas pelos receios de que os cortes de juros dos diversos bancos centrais não sejam suficientes para evitar que a economia entre em recessão.
O índice Stoxx50, encerrou a sessão nos 2.358,14 pontos ao perder 6,69% depois de ter tocado no valor mais baixo desde Junho de 2003. Também o Dow Jones Stoxx600 esteve em destaque ao registar a maior queda em três dias dos últimos 21 anos. Na sessão de hoje o índice perdeu mais de 6% para os 226,22 pontos.
Entre as principais praças europeias, o índice AEX em Amesterdão foi o mais penalizado ao perder 7,68% para os 285,66 pontos, tendo negociado no valor mais baixo desde Junho de 2003, esta manhã.
O CAC40 em França perdeu 6,31% para os 3.496,89 pontos, depois de ter negociado em valores de 2003, e o DAX alemão desvalorizou 5,88% para encerrar nos 5.013,62 pontos, quando esta manhã transaccionou no valor mais baixo desde Novembro de 2005.
Com quedas superiores a 5% estiveram também o IBEX em Espanha e o Foostie inglês que acabaram a sessão nos 10.297,60 pontos e nos 4.366,69 pontos, respectivamente. O índice espanhol tocou no valor mais baixo desde Setembro de 2005 enquanto o inglês negociou em valores de 2003.
Os índices europeus aliviaram as quedas quando foi conhecida a redução das taxas de juro em 50 pontos base por parte dos diversos bancos centrais mas voltaram a acentua-las tendo encerrado em forte queda.
A pressionar as praças europeias estiveram os receios de que esta medida não seja suficiente para evitar que a economia europeia entre em recessão.
Esta ideia foi referida pela economista Ruth Sroppiana, da agência de “rating” Moody’s, que afirmou mesmo que “o corte dos juros não deverá evitar uma recessão económica na maioria das economias que participaram nesta redução [Estados Unidos, Europa, Inglaterra, Suiça, Suécia e Canadá]”.
Mas mais economistas partilham desta ideia. Tony Dolphin director de estratégia e economia da Henderson Global Investors afirmou que “o corte coordenado da taxa de juro vai ajudar” mas Dolphin acrescentou que “vai ser preciso mais”.
“A confiança tem-se deteriorado fortemente pelos recentes eventos e o ‘outlook’ para o crescimento tem-se deteriorado.”
Mas esta queda faz-se sentir também nos EUA, onde os índices, apesar de já terem estado a valorizar mais de 1% nos primeiros momentos da sessão, seguem agora a perder mais de 1,5%.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
.
O índice Stoxx50, encerrou a sessão nos 2.358,14 pontos ao perder 6,69% depois de ter tocado no valor mais baixo desde Junho de 2003. Também o Dow Jones Stoxx600 esteve em destaque ao registar a maior queda em três dias dos últimos 21 anos. Na sessão de hoje o índice perdeu mais de 6% para os 226,22 pontos.
Entre as principais praças europeias, o índice AEX em Amesterdão foi o mais penalizado ao perder 7,68% para os 285,66 pontos, tendo negociado no valor mais baixo desde Junho de 2003, esta manhã.
O CAC40 em França perdeu 6,31% para os 3.496,89 pontos, depois de ter negociado em valores de 2003, e o DAX alemão desvalorizou 5,88% para encerrar nos 5.013,62 pontos, quando esta manhã transaccionou no valor mais baixo desde Novembro de 2005.
Com quedas superiores a 5% estiveram também o IBEX em Espanha e o Foostie inglês que acabaram a sessão nos 10.297,60 pontos e nos 4.366,69 pontos, respectivamente. O índice espanhol tocou no valor mais baixo desde Setembro de 2005 enquanto o inglês negociou em valores de 2003.
Os índices europeus aliviaram as quedas quando foi conhecida a redução das taxas de juro em 50 pontos base por parte dos diversos bancos centrais mas voltaram a acentua-las tendo encerrado em forte queda.
A pressionar as praças europeias estiveram os receios de que esta medida não seja suficiente para evitar que a economia europeia entre em recessão.
Esta ideia foi referida pela economista Ruth Sroppiana, da agência de “rating” Moody’s, que afirmou mesmo que “o corte dos juros não deverá evitar uma recessão económica na maioria das economias que participaram nesta redução [Estados Unidos, Europa, Inglaterra, Suiça, Suécia e Canadá]”.
Mas mais economistas partilham desta ideia. Tony Dolphin director de estratégia e economia da Henderson Global Investors afirmou que “o corte coordenado da taxa de juro vai ajudar” mas Dolphin acrescentou que “vai ser preciso mais”.
“A confiança tem-se deteriorado fortemente pelos recentes eventos e o ‘outlook’ para o crescimento tem-se deteriorado.”
Mas esta queda faz-se sentir também nos EUA, onde os índices, apesar de já terem estado a valorizar mais de 1% nos primeiros momentos da sessão, seguem agora a perder mais de 1,5%.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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