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Bolsa de Lisboa: 9 de Outubro de 2008

Hdi

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PSI-20 sobe mais de 3%
Lisboa acompanha recuperação generalizada nas bolsas.

A bolsa portuguesa está a acentuar os ganhos da abertura, acompanhando o movimento de recuperação a que se assiste nas bolsas mundiais, que reflecte os bons resultados da IBM e o sentimento de que as últimas quedas foram exageradas. O PSI-20 sobe mais de 3%, suportado pelas valorizações acima de 5% da Galp e Brisa.

O PSI-20 marcava 6.819,81 pontos, com 18 acções em alta e duas em queda, depois de ontem ter atingido o valor mais baixo desde 2003, na sequência de uma perda de 14% em três sessões.

Ontem as bolsas europeias voltaram a fechar em forte queda, devido aos receios que os cortes surpresa nos juros vão ser insuficientes para travar uma recessão na economia global. “O excesso de pessimismo é pouco recomendável”, adiantou o presidente do BCE ontem à noite. Numa entrevista à televisão France 3, Trichet adiantou que “não podemos medir o impacto de forma instantânea. Os intervenientes do mercado não tiveram tempo para analisar” a acção concertada dos bancos centrais.

Hoje o sentimento é menos pessimista e o dia está a ser marcado pela recuperação do maior período de quedas em três dias desde 1987. A maioria das bolsas europeias sobe mais de 2% e os futuros dos índices americanos apontam para uma abertura em alta de Wall Street. Os futuros do S&P 500 sobem 3,66% e os do Nasdaq apreciam 2,81%. O MSCI World subiu 0,9%, depois de ter perdido 15% em cinco dias.

A suportar este sentimento menos negativo está o facto da IBM ter ontem à noite anunciado resultados do terceiro trimestre que ficaram acima das expectativas e reafirmado as suas previsões para este ano.

Os mercados emergentes estão também em alta, com a Rússia a liderar os ganhos. O índice russo avança 14,43%, depois de seis sessões consecutivas em que perdeu quase 38%. Nas bolsas asiáticas o dia foi de ganhos, ainda que ligeiros.

Galp e Brisa disparam

Em Lisboa são sobretudo as acções que mais caíram nos últimos dias que hoje estão em alta. A Galp Energia, que perdeu mais de um quarto do valor no último mês, aprecia 5,18% para 9,135 euros.

A Portugal Telecom, que ontem tombou mais de 8%, recupera 1,22% para 5,981 euros. A EDP tem também sido fortemente penalizada nas últimas sessões e hoje aprecia 3,87% para 2,36 euros.

Na banca o dia está também a ser de ganhos. O Banco Espírito Santo sobe 2,14% para 8,273 euros, o BPI avança 0,69% para 1,898 euros e o BCP sobe 1,53% para 0,995 euros. O maior banco privado português continua a negociar abaixo do valor nominal, depois de ontem ter tocado no valor mais baixo de sempre.

A Brisa regista a subida mais expressiva do PSI-20, com um ganho de 8,67% para 6,596 euros. Já ontem a concessionária de auto-estradas escapou à queda do mercado, no dia em que anunciou que continua a comprar acções próprias.

Ainda com ganhos acentuados, a Cimpor valoriza 6,51% para 3,451 euros e a Sonae SGPS (acção do PSI-20 que mais cai este ano) sobe 6,19% para 0,446 euros.

A Sonaecom sobe 3,55% para 1,399 euros e a Zon Multimédia valoriza 2,52% para 4,197 euros, depois do “Diário Económico” ter noticiado que a CGD suscitou a análise da fusão entre as duas companhias, na reunião do Conselho de Administração da dona da TV Cabo.

Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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PSI-20 ganha quase 1% e escapa às quedas dos mercados europeus

A bolsa nacional encerrou em terreno positivo, pela primeira vez em sete sessões, em contraciclo com os principais mercados europeus. Ainda assim, o PSI-20 aliviou dos fortes ganhos inicias e fechou a subir 0,87% impulsionado pelos títulos da Brisa, que avançou mais de 6%, e da Galp Energia.

O principal índice da bolsa nacional subiu para os 6.677, 91 pontos, com 12 títulos em queda e oito a subir. A maioria dos mercados europeus perdeu mais de 1%. Apesar do corte de juros anunciado ontem pelos bancos centrais, o pessimismo continua a dominar as bolsas do Velho Continente. Esta acção conjunta falhou no objectivo de reduzir os custos do crédito, e tanto a Euribor como a Libor atingiram novos máximos históricos.

As tensões no mercado de crédito continuam assim a agravar-se, apesar das medidas apresentadas pelos bancos centrais. O BCE anunciou hoje empréstimos ilimitados para os bancos europeus que enfrentem dificuldades financeiras.

A bolsa nacional abriu a sessão a subir mais de 2%, tendo chegado a ganhar 3,53% ao longo da sessão. Os títulos que mais impulsionaram foram os da Brisa e os da Galp Energia.

A concessionária de auto-estrada ganhou 6,43% para os 6,46 euros, tendo ganho 12,50% ao longo da sessão e a petrolífera encerrou a subir 4,61% para os 9,085 euros.

Em alta encerrou ainda a Energias de Portugal com um ganho de 1,19% para os 2,299 euros e o Banco Espírito Santo (BES), que avançou 3,33% para os 8,37 euros E contrariou o sentimento do sector bancário. O Banco Comercial Português (BCP) perdeu 0,51% para os 0,975 euros e o BPI caiu 2,39% para 1,84 euros.

A impedir maiores ganhos esteve ainda a Portugal Telecom, com uma queda de 1,93% para os 5,795 euros e a EDP Renováveis, que perdeu 2,61% para os 4,47 euros.

No grupo Sonae, a Sonae SGPS avançou 6,67% para os 0,448 euros, a Sonae Capital ganhou 1,56% para os 65 cêntimos e a Sonaecom recuou 3,77% para 1,30 euros.

No sector dos media a tendência foi mista com a Cofina a ganhar 4,62% para os 68 cêntimos e a Impresa a perder 6,74% para os 83 cêntimos por acção. O Millenium IB e o UBS baixaram hoje o target da empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão. Na base deste corte estão as revisões em baixa do crescimento do mercado publicitário. O Millennium baixou ainda o target da Cofina de 1,70 euros para 1,25 euros.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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