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Aterros sanitários estão nos 80% de capacidade

xicca

GF Ouro
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Dados da Agência Portuguesa de Ambiente


A Agência Portuguesa de Ambiente divulgou dados preocupantes quanto à lotação dos aterros sanitários em Portugal, com um terço dos 34 existentes a rondarem os 80% de capacidade.

A situação não é nova para o membro da Quercus, Rui Berkmeier, que já estimava esta situação «uma vez que a construção de unidades de tratamento biológico ainda está atrasada».

Rui Berkmeier justificou que o atraso na abertura de novas infra-estruturas deve-se a «burocracias e à falta de verbas», algo que pode ser facilmente «rentabilizado pelo aproveitamento dos materiais».

Segundo noticia o Rádio Clube, o ambientalista refere que a construção destes centros de tratamento biológico deveria avançar «quanto antes».





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xicca

GF Ouro
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Ministério do Ambiente garante que não há ruptura nos aterros


Reacção aos dados divulgados pela APA


O Ministério do Ambiente reagiu aos dados avançados pela Agência Portuguesa de Ambiente (APA) afirmando que não há nenhuma ruptura de aterros sanitários em Portugal.

O Governo garantiu ainda que o país está em condições de cumprir as metas comunitárias que prevêm a redução de resíduos domésticos, admitindo, no entanto, que possam existir alguns atrasos no plano estratégico nacional estabelecido em 2007.

Esta quinta-feira, a APA revelou que um terço dos aterros de lixo doméstico se encontram com 80% da sua capacidade esgotada, pois continuam a receber resíduos.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, afirmou que nos casos em que a capacidade dos aterros se encontra perto do fim, «está em curso a ampliação ou uma alternativa», afirmando ainda que o ministério não conhece «ruptura iminente e mesmo não iminente».

O secretário ainda avançou que uma das alternativas para os aterros próximos do limite da capacidade é a seu expansão, «através de uma nova célula ou de novas vias de tratamento, como centrais de valorização orgânica e unidades de tratamento mecânico e biológico».



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vitorgaspar

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Aterros



Para que possamos classificar um aterro como tal é necessário queo mesmo tenha uma cobertura (vedação) total e cobertura diária dos resíduos, além da necessária impermeabilização (tendo em vista a não poluição do solo e da água), tratamento das águas lixiviantes e drenagem de biogás.

Na minha opinião, os aterros são um mal necessário. Para além de ser possível fazer a deposição dos "lixos" de forma correcta, os mesmos têm

também uma grande capacidade diária de recepção de resíduos. E assim, para além de se reduzir a poluição ambiental, há um correcto acondicionamento de substâncias não bio-degradáveis.

Obviamente que, para se construir um aterro, é necessário uma grande parcela de terreno, bem como todo o material de cobertura dos resíduos e o facto dos mesmos
estarem dependentes das condições climáticas.

Ainda assim são a alternativa mais viável aos vazadouros e às lixeiras a céu aberto.



Vítor Gaspar
 
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