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Rede computacional gigante

Brewech

GF Prata
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Apesar de o maior acelerador de partículas ainda não estar a funcionar em pleno, já foi inaugurada a rede computacional que o irá apoiar.
Espera-se que o maior acelerador de partículas – o LHC – venha a produzir 15 milhões de gigabytes de dados todos os anos, resultantes das centenas de milhões de colisões subatómicas deverão ocorrer a cada segundo no interior da máquina. Para lidar com tal montanha de informação foi inaugurada uma rede computacional assente em mais de 140 centros de informática, distribuídos por 33 países: o Worldwide LHC Computing Grid.

Esta inauguração é vital para o sucesso deste projecto científico, já que o CERN (o centro onde está alojado o LHC) possui apenas cerca de 10 por cento da capacidade computacional para analisar os dados produzidos pelo acelerador de partículas.

O Worldwide LHC Computing Grid assenta numa rede de fibra óptica dedicada para distribuir os dados do CERN para 11 grandes centros computacionais na Europa, América do Norte e Ásia. Destes, os dados são enviados para mais de 140 centros em todo o mundo que providenciam o poder de processamento para analisar os dados provenientes do LHC.

«Temos capacidade para processar 250 mil trabalhos por dia, e podemos atingir picos de 500 mil trabalhos» diz Ian Bird, chefe do projecto Worldwide LHC Computing Grid. Um único trabalho pode envolver cálculos avançados que duram várias horas ou mesmo dias num único processador de alto desempenho. Estima-se que sejam precisos 100 mil processadores para lidar com todos os trabalhos que decorrem das experiências do LHC.


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