As taxas Euribor desceram hoje, aliviando dos máximos históricos atingidos ontem. As taxas de juro mais usadas como indexantes nos contratos de crédito à habitação em Portugal estão a reflectir os anúncios feitos esta semana pelo Banco Central Europeu (BCE), que cortou os juros e vai disponibilizar financiamento ilimitado aos bancos na Zona Euro.
A Euribor a seis meses desceu hoje para os 5,431%, o que representa a primeira queda em cinco dias e a taxa a três meses caiu, pela primeira vez em 21 dias, para os 5,381%.
As taxas Euribor estão a aliviar de máximos históricos, depois do BCE ter anunciado um corte de 50 pontos da taxa directora para os 3,75% e de ter garantido que está disponível para financiar, de forma ilimitada, as instituições financeiras europeias.
Apesar da queda de hoje, as taxas Euribor continuam a negociar perto de máximos históricos, o que penaliza fortemente as famílias europeias que têm empréstimos associados a estas taxas.
Ainda ontem, o membro do Conselho de Governadores, Lorenzo Bini Smaghi, afirmou que é injusto que as famílias paguem os seus empréstimos com base nas taxas Euribor, tendo em conta a actual falta de confiança entre bancos. "É necessário, por meios legais ou através de acordos privados, ligar a taxa dos empréstimos à taxa de referência do BCE em vez da Euribor", concluiu.
O problema actual passa pela falta de confiança entre o sector financeiro, depois de ter havido falências e necessidade de nacionalizações para evitar novos colapsos.
E como as taxas Euribor são juros interbancários, ou seja, são os juros cobrados pelos bancos entre si para se financiarem, têm subido a reflectir a falta de confiança entre as instituições. Os bancos que têm capital disponível para emprestarem estão a cobrar juros mais elevados para cobrir o risco associado, e este factor está a fazer com que as taxas Euribor se mantenham afastadas da taxa directora do BCE.
Jornal de Negócios
A Euribor a seis meses desceu hoje para os 5,431%, o que representa a primeira queda em cinco dias e a taxa a três meses caiu, pela primeira vez em 21 dias, para os 5,381%.
As taxas Euribor estão a aliviar de máximos históricos, depois do BCE ter anunciado um corte de 50 pontos da taxa directora para os 3,75% e de ter garantido que está disponível para financiar, de forma ilimitada, as instituições financeiras europeias.
Apesar da queda de hoje, as taxas Euribor continuam a negociar perto de máximos históricos, o que penaliza fortemente as famílias europeias que têm empréstimos associados a estas taxas.
Ainda ontem, o membro do Conselho de Governadores, Lorenzo Bini Smaghi, afirmou que é injusto que as famílias paguem os seus empréstimos com base nas taxas Euribor, tendo em conta a actual falta de confiança entre bancos. "É necessário, por meios legais ou através de acordos privados, ligar a taxa dos empréstimos à taxa de referência do BCE em vez da Euribor", concluiu.
O problema actual passa pela falta de confiança entre o sector financeiro, depois de ter havido falências e necessidade de nacionalizações para evitar novos colapsos.
E como as taxas Euribor são juros interbancários, ou seja, são os juros cobrados pelos bancos entre si para se financiarem, têm subido a reflectir a falta de confiança entre as instituições. Os bancos que têm capital disponível para emprestarem estão a cobrar juros mais elevados para cobrir o risco associado, e este factor está a fazer com que as taxas Euribor se mantenham afastadas da taxa directora do BCE.
Jornal de Negócios