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Ex-deputado Fernando Ka paga 5,60 euros de renda à CML

machado

GF Prata
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10.10.2008 - 17h13 Ana Henriques
O ex-deputado do PS Fernando Ka paga cinco euros e 60 cêntimos de renda à Câmara de Lisboa por um rés-do-chão de dimensões consideráveis (cinco assoalhadas com quintal) que a autarquia lhe entregou em 1984.

Fundador e dirigente da Associação Guineense de Solidariedade Social, que durante cinco anos funcionou nesta casa situada junto à Gulbenkian, Ka faz parte de uma listagem de inquilinos do chamado património disperso do município entregue anteontem pelo presidente da câmara, o socialista António Costa, aos vereadores. Apesar de não se encontrar integrado em nenhum bairro do género, o fogo da Rua Dom Luís Noronha é considerado pela autarquia como sendo de habitação social. Contactado pelo PÚBLICO, o activista dos direitos dos imigrantes remeteu um esclarecimento para mais tarde, altura em que já não atendeu o telemóvel.

Fernando Ka continuou a ocupar a casa mesmo quando foi para o Parlamento nas listas do PS, como deputado, no início dos anos 90. Acabaria por abandonar aquele partido em 2003, com acusações de racismo. A listagem em questão revela também que o jornalista e escritor Baptista-Bastos habita desde 1997 uma casa camarária pela qual paga neste momento uma renda de 263 euros mensais, nas proximidades da Estrada da Luz. O preço médio do aluguer de um quarto em Lisboa ronda os 200 euros.

A vereadora Helena Roseta, do movimento Cidadãos por Lisboa, afirmou na quarta-feira que os critérios para a atribuição de casas camarárias estão definidos desde 2004. "O presidente informou que os critérios estão definidos pelo menos desde 2004, houve apenas uma alteração de prioridades por despacho da vereadora Ana Sara Brito", disse, citada pela agência noticiosa Lusa, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do executivo municipal. Na reunião foi aprovada uma proposta sua para a divulgação dos critérios de atribuição de casas da autarquia e do novo modelo de gestão dos bairros sociais. António Costa qualificou-a como "totalmente redundante", sublinhando que "são conhecidos os critérios". A.H.
 

GOKU23

GF Bronze
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São estes politicos que depois querem aumentar as rendas de casa e o custo de vida de quem trabalha honestamente, isto é uma vergonha.
 

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é uma tristeza esta treta de pais, sempre a chupar aos pobres e os ricos pagam rendas de uma valor que mal dá para almoçar
 
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