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16% de redução do risco de morte em doentes com DPOC

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16% de redução do risco de morte em doentes com DPOC

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A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é a sexta causa de morte em Portugal, afectando 500 mil portugueses e 210 milhões de pessoas em todo o mundo. A DPOC é uma doença respiratória crónica e progressiva que vai roubando ao doente, a pouco e pouco, a capacidade de respirar. A partir dos 40 anos, fumadores e ex-fumadores entram no grupo de risco desta doença, mas muitos ignoram os sintomas e não fazem o rastreio. Caracterizada por falta de ar (dispneia), tosse e aumento da produção de expectoração, impede os doentes de realizarem tarefas diárias banais como, por exemplo, fazer a cama, conduzir ou subir escadas. Com a progressão da doença a falta de ar manifesta-se até durante os períodos de descanso.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, em 2005 morreram 3 milhões de pessoas com DPOC, o que representa 5% das mortes a nível mundial. Um estudo – UPLIFT – apresentado esta semana no Congresso Anual da European Respiratory Society (ERS) revela agora que é possível reduzir o risco de morte associado à DPOC em 16% com a administração diária de tiotrópio.

O UPLIFT® demonstra que o tiotrópio melhora de forma sustentada a função pulmonar ao longo dos quatro anos de duração do estudo, aumentando a qualidade de vida dos doentes. Prova também que atrasa o tempo até à primeira exacerbação da doença (períodos em que a doença aumenta de gravidade podendo ser acompanhada de insuficiência respiratória aguda), numa média de 4.1 meses e reduz significativamente o número de exacerbações por doente ano (14%). As exacerbações agravam o curso clínico da doença, provocam um grande número de hospitalizações e consultas de emergência.

O UPLIFT® é um dos maiores ensaios clínicos alguma vez desenvolvidos na DPOC. Envolveu 5.993 doentes, em 37 países, incluindo Portugal que participou com 40 doentes em cinco centros de investigação. É o único estudo realizado na DPOC que acompanhou a realidade da terapêutica dos doentes durante quatro anos, a todos os doentes foi permitido manter a sua medicação habitual, excepto os anticolinérgicos inalados.

Fonte:Grupogci


 
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