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Yehude Simon aceitou convite do presidente do país um dia depois do antigo executivo cair em bloco
Um dia depois de ter aceite a demissão em bloco do governo, o presidente do Peru, Alan Garcia, nomeou Yehude Simon como novo chefe de governo. Esta alteração de executivo surge na sequência de suspeitas de corrupção na concessão de direitos de exploração petrolífera.
O sucessor do ex-primeiro-ministro Jorge del Castillo era governador da província de Lambayeque e é descrito como um independente de esquerda.
Sabe-se agora, que o actual chefe de governo foi convidado pelo presidente peruano para ocupar o cargo na quarta-feira, em plena crise do chamado caso «Petrogate».
O presidente da república peruano, Alan García Pérez, aceitou a demissão em bloco do governo do país esta sexta-feira. Os membros do executivo haviam colocado os seus lugares à disposição na sequência da divulgação de registos áudio que dão conta de uma suposta negociação de uma concessão de cinco lotes petrolíferos a favor da empresa norueguesa Discover Petroleum.
Jorge del Castillo assegurou que o seu gabinete nada tinha a ver com este escândalo, apesar de haver menções ao seu nome nas gravações. «Estes [registos] áudio estão habilmente editados», disse Castillo, citado pelo jornal peruano La Primera, defendendo estar a ser vítima de uma rede mafiosa que terá como finalidade a perseguição política.
«Vamos embora com a frente limpa, orgulhosos dos nossos nomes e apelidos», disse o primeiro-ministro, que formou governo em Julho de 2006.
Os chamados «petro-audios» foram divulgados pelo ex-ministro do Interior peruano, Fernando Rospigliosi, ao canal televisivo Canal 4, durante um programa de comentário político.
Tratam-se de quatro gravações de conversas entre o director da empresa estatal Perú-Petro, Alberto Quimper, o ex-ministro Rómulo León Alegría e o advogado Ernesto Arias Schreiber, em que falam sobre subornos e negócios forjados de forma a que a Discover Petroleum obtenha a concessão de cinco lotes de exploração.
O congresso peruano aprovou uma investigação de todas as concessões sobre explorações de petróleo e gás desde 2006, para determinar a existência de regularidades ou não nos contratos assinados entre o Peru e várias empresas petrolíferas estrangeiras
iol
Um dia depois de ter aceite a demissão em bloco do governo, o presidente do Peru, Alan Garcia, nomeou Yehude Simon como novo chefe de governo. Esta alteração de executivo surge na sequência de suspeitas de corrupção na concessão de direitos de exploração petrolífera.
O sucessor do ex-primeiro-ministro Jorge del Castillo era governador da província de Lambayeque e é descrito como um independente de esquerda.
Sabe-se agora, que o actual chefe de governo foi convidado pelo presidente peruano para ocupar o cargo na quarta-feira, em plena crise do chamado caso «Petrogate».
O presidente da república peruano, Alan García Pérez, aceitou a demissão em bloco do governo do país esta sexta-feira. Os membros do executivo haviam colocado os seus lugares à disposição na sequência da divulgação de registos áudio que dão conta de uma suposta negociação de uma concessão de cinco lotes petrolíferos a favor da empresa norueguesa Discover Petroleum.
Jorge del Castillo assegurou que o seu gabinete nada tinha a ver com este escândalo, apesar de haver menções ao seu nome nas gravações. «Estes [registos] áudio estão habilmente editados», disse Castillo, citado pelo jornal peruano La Primera, defendendo estar a ser vítima de uma rede mafiosa que terá como finalidade a perseguição política.
«Vamos embora com a frente limpa, orgulhosos dos nossos nomes e apelidos», disse o primeiro-ministro, que formou governo em Julho de 2006.
Os chamados «petro-audios» foram divulgados pelo ex-ministro do Interior peruano, Fernando Rospigliosi, ao canal televisivo Canal 4, durante um programa de comentário político.
Tratam-se de quatro gravações de conversas entre o director da empresa estatal Perú-Petro, Alberto Quimper, o ex-ministro Rómulo León Alegría e o advogado Ernesto Arias Schreiber, em que falam sobre subornos e negócios forjados de forma a que a Discover Petroleum obtenha a concessão de cinco lotes de exploração.
O congresso peruano aprovou uma investigação de todas as concessões sobre explorações de petróleo e gás desde 2006, para determinar a existência de regularidades ou não nos contratos assinados entre o Peru e várias empresas petrolíferas estrangeiras
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