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Noite/Crimes: Roubo de computador com processo "Noite Branca" não compromete invesigações - PGR
12 de Outubro de 2008, 14:42
Lisboa, 12 Out (Lusa) - O roubo do computador portátil da procuradora Helena Fazenda contendo informações do processo "Noite Branca", relativo à morte de empresários da noite do Porto, "não compromete as investigações", garantiu hoje à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O Correio da Manhã noticiou hoje que o computador da procuradora da República responsável pelo caso, Helena Fazenda, foi roubado da sua casa, em Lisboa, na quinta-feira à noite, existindo "o perigo de acesso à identidade de testemunhas e conteúdo de escutas telefónicas", segundo o jornal.
Em declarações à agência Lusa, fonte da PGR afirmou hoje que "o furto do computador portátil não compromete em nada a segurança e a dinâmica da investigações em curso, não contendo informação coberta pelo segredo de justiça e que ponha em causa quaisquer intervenientes".
"A Polícia Judiciária prossegue as investigações", declarou a mesma fonte.
Também em comunicado enviado à agência Lusa, a procuradora Helena Fazenda confirma a ocorrência do assalto à sua casa, que diz ter sido "um acto fortuito" e "sem relação" com a sua actividade profissional, "designadamente com as investigações" de que é responsável, como "as investigações dos crimes associados à noite do Porto".
"Foram furtados diversos objectos pessoais, de diversa natureza, em regra apropriados em assaltos a residências. Este acto contra a propriedade não é mais que um dos que infelizmente atingem diariamente muitos cidadãos no nosso país, não podendo nem devendo merecer da parte da comunicação social tratamento diferente daquele que é dedicado a outro qualquer cidadão, vítima de factos idênticos", acrescenta a procuradora no comunicado.
Para Helena Fazenda, "a forma como estão a ser explorados os factos só pode relevar interesses pouco claros direccionados ao comprometimento das mesmas investigações".
Uma onda de assassinatos entre alegados grupos marcou nos últimos tempos a noite nortenha e fontes policiais interpretam este surto de criminalidade como estando associado a uma "guerra" entre grupos rivais de seguranças profissionais na disputa de "território" de actuação.
Em Dezembro último, a Polícia Judiciária desencadeou a operação "Noite Branca", de combate à criminalidade associada à noite do Porto, fazendo 11 detidos, quatro dos quais acabaram em prisão preventiva.
Para averiguar estes e outros crimes relacionados com a noite do Porto, o Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro, determinou a criação de uma equipa especial de investigação liderada pela procuradora Helena Fazenda, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
12 de Outubro de 2008, 14:42
Lisboa, 12 Out (Lusa) - O roubo do computador portátil da procuradora Helena Fazenda contendo informações do processo "Noite Branca", relativo à morte de empresários da noite do Porto, "não compromete as investigações", garantiu hoje à Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O Correio da Manhã noticiou hoje que o computador da procuradora da República responsável pelo caso, Helena Fazenda, foi roubado da sua casa, em Lisboa, na quinta-feira à noite, existindo "o perigo de acesso à identidade de testemunhas e conteúdo de escutas telefónicas", segundo o jornal.
Em declarações à agência Lusa, fonte da PGR afirmou hoje que "o furto do computador portátil não compromete em nada a segurança e a dinâmica da investigações em curso, não contendo informação coberta pelo segredo de justiça e que ponha em causa quaisquer intervenientes".
"A Polícia Judiciária prossegue as investigações", declarou a mesma fonte.
Também em comunicado enviado à agência Lusa, a procuradora Helena Fazenda confirma a ocorrência do assalto à sua casa, que diz ter sido "um acto fortuito" e "sem relação" com a sua actividade profissional, "designadamente com as investigações" de que é responsável, como "as investigações dos crimes associados à noite do Porto".
"Foram furtados diversos objectos pessoais, de diversa natureza, em regra apropriados em assaltos a residências. Este acto contra a propriedade não é mais que um dos que infelizmente atingem diariamente muitos cidadãos no nosso país, não podendo nem devendo merecer da parte da comunicação social tratamento diferente daquele que é dedicado a outro qualquer cidadão, vítima de factos idênticos", acrescenta a procuradora no comunicado.
Para Helena Fazenda, "a forma como estão a ser explorados os factos só pode relevar interesses pouco claros direccionados ao comprometimento das mesmas investigações".
Uma onda de assassinatos entre alegados grupos marcou nos últimos tempos a noite nortenha e fontes policiais interpretam este surto de criminalidade como estando associado a uma "guerra" entre grupos rivais de seguranças profissionais na disputa de "território" de actuação.
Em Dezembro último, a Polícia Judiciária desencadeou a operação "Noite Branca", de combate à criminalidade associada à noite do Porto, fazendo 11 detidos, quatro dos quais acabaram em prisão preventiva.
Para averiguar estes e outros crimes relacionados com a noite do Porto, o Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro, determinou a criação de uma equipa especial de investigação liderada pela procuradora Helena Fazenda, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).
JH.
Lusa/fim
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