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Governo britânico nacionaliza Royal Bank of Scotland, HBOS e Lloyds TBS

Hdi

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Set 10, 2007
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A crise financeira levou o Governo britânico a nacionalizar três dos maiores bancos do país: Royal Bank of Scotland, HBOS e Lloyds TBS. O Executivo de Gordon Brown vai injectar nestas três instituições mais de 37 mil milhões de libras (cerca de 47 mil milhões de euros).

O Tesouro britânico anunciou esta manhã que devido a uma “excepcional instabilidade dos mercados financeiros” decidiu nacionalizar o Royal Bank of Scotland, o HBOS e o Lloyds TBS, três dos maiores bancos do país.

O RBS entregou o controlo do banco ao Governo em troca de uma linha de crédito no valor de 20 mil milhões de libras. O Executivo britânico vai comprar cinco mil milhões de libras de acções preferenciais e subscrever uma oferta de acções no valor de 65,5 pences cada. O presidente executivo do banco já abandonou o cargo e o Governo de Gordon Brown vai, agora, poder nomear três membros do conselho de administração.

No caso do Lloyds, o Governo vai subscrever mil milhões de libras de acções preferenciais e no HBOS este valor aumenta para três mil milhões de libras. O HBOS já anunciou que vai realizar um aumento de capital de 11,5 mil milhões de libras.

“Dada a continuação da excepcional instabilidade dos mercados financeiros, o Governo está hoje a tomar medidas decisivas. O objectivo é apoiar a estabilidade do sistema financeiro”, explicou o Tesouro britânico.

Em contrapartida o Governo britânico impede estes bancos de pagarem bónus aos seus administradores e vai ter poder para definir os dividendos que serão pagos pelas instituições.

A nacionalização é temporária. "O Governo não é um investidor permanente na banca britânica", disse o Tesouro, acrescentando que "a intenção passa por alienar todos os investimentos que está agora a fazer, de uma maneira ordeira".

O Barclays anunciou que vai tentar realizar um aumento de capital de 6,5 mil milhões de libras, sem recorrer à ajuda do Governo.

Esta acção sem precedentes irá colocar o Governo britânico como o maior accionista de várias das principais instituições financeiras a operar no país. O primeiro-ministro britânico deslocou-se ontem a Paris para explicar de forma detalhada aos líderes da Zona Euro o plano que está a colocar em prática para devolver a estabilidade ao sistema financeiro do país, e que acabou por ser adoptado pelos países do euro.

À saída do encontro de Paris, Gordon Brown garantia que "veremos nos próximos dias uma acção global concertada", cujos efeitos se "farão sentir nas próximas semanas".

Jornal de Negócios
 
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