As taxas Euribor reagiram em forte queda às medidas ontem anunciadas pelos Governos da União Europeia. A Euribor a seis meses registou a maior descida desde 18 de Dezembro.
Os líderes europeus chegaram ontem a acordo relativamente à implementação de um plano de acção coordenado para enfrentar a maior crise financeira mundial desde a Grande Depressão. Num encontro de emergência, os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro concordaram salvar os bancos mais importantes do seu país que enfrentem dificuldades.
Em reacção às medidas anunciadas, e que na quarta-feira deverão ser pormenorizadas, as taxas Euribor caíram, com o mercado monetário a reflectir as garantias dadas pelos Governos. O membro do Banco Central Europeu (BCE), Lorenzo Bini Smaghi, considera que o mercado monetário reagiu bem às medidas ontem anunciadas.
"Os mercados reagiram bem ao anúncio do Eurogrupo" que sublinharam o que disseram nos últimos dias: "não se vai permitir que algum banco entre em falência".
A Euribor a seis meses desceu hoje 0,064 pontos percentuais (6,4 pontos base) para os 5,367%, o que representa a maior descida desde 18 de Dezembro, altura em que o BCE fez uma injecção de liquidez recorde para tentar acalmar o mercado monetário, o que acabou por se verificar até meados de Fevereiro.
A Euribor a três meses caiu 0,063 pontos percentuais (6,3 pontos base) para os 5,318%, o que também corresponde à maior queda desde 22 de Janeiro.
E porque é que as taxas Euribor reagem em queda às garantias dadas pelos Governos aos empréstimos dos bancos? É que estas taxas são juros interbancários e no contexto actual, em que a desconfiança entre o sector é elevada, o facto dos Estados funcionarem como fiadores acabam por desbloquear os empréstimos.
Os bancos que têm dinheiro para emprestarem ficam salvaguardados que se os bancos que pedirem financiamento não cumprirem com o pagamento, o Governo do seu país assegura a liquidação do empréstimo.
Jornal de Negócios
Os líderes europeus chegaram ontem a acordo relativamente à implementação de um plano de acção coordenado para enfrentar a maior crise financeira mundial desde a Grande Depressão. Num encontro de emergência, os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro concordaram salvar os bancos mais importantes do seu país que enfrentem dificuldades.
Em reacção às medidas anunciadas, e que na quarta-feira deverão ser pormenorizadas, as taxas Euribor caíram, com o mercado monetário a reflectir as garantias dadas pelos Governos. O membro do Banco Central Europeu (BCE), Lorenzo Bini Smaghi, considera que o mercado monetário reagiu bem às medidas ontem anunciadas.
"Os mercados reagiram bem ao anúncio do Eurogrupo" que sublinharam o que disseram nos últimos dias: "não se vai permitir que algum banco entre em falência".
A Euribor a seis meses desceu hoje 0,064 pontos percentuais (6,4 pontos base) para os 5,367%, o que representa a maior descida desde 18 de Dezembro, altura em que o BCE fez uma injecção de liquidez recorde para tentar acalmar o mercado monetário, o que acabou por se verificar até meados de Fevereiro.
A Euribor a três meses caiu 0,063 pontos percentuais (6,3 pontos base) para os 5,318%, o que também corresponde à maior queda desde 22 de Janeiro.
E porque é que as taxas Euribor reagem em queda às garantias dadas pelos Governos aos empréstimos dos bancos? É que estas taxas são juros interbancários e no contexto actual, em que a desconfiança entre o sector é elevada, o facto dos Estados funcionarem como fiadores acabam por desbloquear os empréstimos.
Os bancos que têm dinheiro para emprestarem ficam salvaguardados que se os bancos que pedirem financiamento não cumprirem com o pagamento, o Governo do seu país assegura a liquidação do empréstimo.
Jornal de Negócios
