Bolsa de Lisboa: 14 de Outubro de 2008

EDP e Grupo Sonae em destaque
Bolsa abre a ganhar mais de 3% depois de subida recorde de ontem.

A bolsa nacional abriu a valorizar mais de 3%, mantendo, assim, a tendência positiva da sessão de ontem onde registou a maior subida de sempre (superior a 10%). O PSI-20 avançava 3,53%, impulsionado pelos “pesos pesados”, essencialmente pela EDP que apreciava mais de 4%, num dia em que o Grupo Sonae voltava a destacar-se com ganhos superiores a 7%.

O principal índice da bolsa nacional cotava nos 7.165,85 pontos com 17 acções a subir e três em queda. A bolsa acompanha, assim, a tendência dos índices do velho continente, que seguem animados depois de ter sido avançado que os governos europeus e norte-americano acordaram comprar posições nos bancos para evitar mais colapsos no sector financeiro.

Por cá, quem mais impulsiona é a Energias de Portugal com uma valorização de 4,50% para os 2,65 euros, mas também os restantes “pesos pesados”. A Portugal Telecom avança 2,96% para os 5,78 euros enquanto o Banco Comercial Português aprecia 2,88% para os 1,07 euros.

Na restante banca, Banco Espírito Santo e Banco BPI avançam 2,20% para os 8,38 euros e 3,74% para os 2,05 euros, respectivamente.

A Galp Enegria também sobe 1,61% para os 8,855 euros.

O Grupo Sonae, que ontem “brilhou” em sessão de fortes ganhos, volta hoje a destacar-se pela positiva, com Sonae SGPS e Sonaecom a apreciarem 7,96% para os 0,556 euros e 7,72% para os 1,438 euros, respectivamente.

Jornal de Negócios

Bolsa nacional valoriza mais de 17% em apenas dois dias

O mercado accionista português seguia a negociar em forte alta pela segunda sessão consecutiva. Depois de ontem ter registado a maior subida de sempre, O PSI-20 seguia a avançar mais de 6%, liderando mesmo as subidas entre as principais praças europeias, numa altura em que as 20 cotadas do índice de referência apreciavam.

A praça de Lisboa valorizava 6,74% para os 7.387,80 pontos, depois de ontem ter terminado a sessão a valorizar mais de 10%, o maior ganho no seus 15 anos de história. Em apenas dois dias, o índice acumula uma valorização de 17,6%.

Os principais índices registavam subidas entre os 2% e os 5%, continuando a reflectir o optimismo em torno dos planos apresentados pelos governos europeus, americano e asiáticos no combate à crise. Também a especulação de que os Estados Unidos irão investir 125 mil milhões de dólares (92,1 mil milhões de euros) em nove bancos.

Estes ganhos sucedem-se às fortes quedas da semana passada em que muitos índices viveram a pior semana da sua história, como foi o caso do PSI-20. As últimas novidades no combate à crise estão a animar os investidores, o que, assim, permite a recuperação da bolsa portuguesa.

Todas as 20 cotadas negociavam em terreno positivo, sendo aquelas que maior peso têm no índice as que prestam o maior contributo para a subida da bolsa. Neste sentido, a Energias de Portugal (EDP) subia 8,52% para os 2,752 euros e a Portugal Telecom (PT) apreciava 6,36% para os 5,971 euros.

A Galp Energia avançava 7,23% para os 9,345 euros, num dia em que o petróleo também negociava em alta e avançava mais de 3% nos mercados internacionais. Destaque ainda para a EDP Renováveis que ganhava mais de 11% para negociar nos 5,13 euros.

Dois títulos avançavam mais de 20% na sessão de hoje. A Altri disparava 22,13% para os 2,18 euros, enquanto a Sonae Indústria, que já ontem foi um dos títulos com maior valorização, somava 25,95% para os 2,33 euros. A empresa da família Sonae continua, no entanto, a ser o título mais “castigado” desde o início do ano, período em que acumula uma desvalorização de 66,1%.

Quanto aos restantes títulos do grupo Sonae, a Sonae SGPS subia 17,09% para os 0,603 euros e a Sonaecom subia 15,43% para os 1,541 euros.

Em forte alta, seguia também a Mota-Engil que avançava 11,6% para os 2,79 euros. A Cimpor apreciava 8,65% para os 4,02 euros, no dia em que o UBS cortou o “target” em 17,5% para os 3,30 euros, mantendo a recomendação de “vender”.

Também o sector da banca patrocinava o bom comportamento da bolsa nacional, com o BPI a liderar as subidas. O banco liderado por Fernando Ulrich apreciava 5,31% para os 2,081 euros. O Banco Comercial Português (BCP) subia 4,33% para os 1,085 euros enquanto o Banco Espírito Santo (BES) apreciava 4,24% para os 8,548 euros. Estes ganhos superavam os do índice europeu Dow Jones Stoxx para a banca que valorizava 2,78%.

Jornal de Negócios

Altri, Sonae SGPS e Sonae Indústria disparam mais de 20%

Pelo segundo dia consecutivo a bolsa nacional está a registar fortes valorizações, com as cotadas mais penalizadas nas últimas sessões a serem as mais beneficiadas na sessão de hoje, como é o caso da Altri, Sonae Indústria e Sonae SGPS, que disparam mais de 20%.

O PSI-20 sobe mais de 7%, depois de ontem ter registado uma subida recorde acima de 10%. Ainda assim, no acumulado do ano, o índice português continua a marcar perdas acima de 40%.

Tal como ontem, as acções que mais sobem hoje são as que mais penalizadas foram nas últimas sessões.

A Sonae SGPS disparou mais de 20% na sessão de ontem e hoje volta a registar uma valorização semelhante. Os títulos da empresa liderada por Paulo Azevedo disparam 20,39% para 0,62 euros, acumulando ainda uma queda de 65,04% em 2008.

Comportamento semelhante apresenta a Sonae Indústria, que dispara 29,19% para 2,39 euros. Em dois dias a companhia avança mais de 50%, mas ainda está a perder mais de 60% desde o início do ano.

A Altri é o outro título que hoje consegue uma valorização acima de 20%. Os títulos da empresa de pasta e papel sobem 23,25% para 2,20 euros, diminuindo para 54,02% as perdas acumuladas em 2008.

Na sessão de hoje todas as cotadas sobem mais de 2%. Metade delas dispara mais de 8%.

Jornal de Negócios

Bolsa fecha a subir mais de 4% e lidera ganhos na Europa

A bolsa nacional chegou a subir mais de 8%, mas acabou por encerrar a ganhar apenas 4,46%. Ainda assim, o PSI-20 liderou os ganhos perante uma Europa sensível ao sentimento dos índices norte-americanos, que inverteram com os resultados decepcionantes de algumas empresas.

O principal índice da bolsa nacional encerrou, assim, nos 7.229,99 pontos com 18 acções a subir e duas em queda. Na Europa, os ganhos foram fortes ao longo da sessão (as bolsas chegaram a subir mais de 7%) , mas acabaram por atenuar-se com a inversão para terreno negativo das bolsas norte-americanas.

A apreensão dos investidores quanto aos resultados piores que o esperado da Pepsi e a revisão em baixa das estimativas de lucro para a Microsoft estão a sobrepor-se ao optimismo que surgiu após a divulgação do plano norte-americano de 250 mil milhões de dólares.

Na Europa, a bolsa liderou, apesar de tudo os ganhos, acumulando uma subida de cerca de 17% em dois dias.

Os “pesos pesados” foram os principais responsáveis pela tendência do índice, com a Energias de Portugal a ganhar 9,23% para os 2,77 euros, com a Portugal Telecom a apreciar 2,73% para os 5,767 euros e com o Banco Comercial Português a avançar 4,62% para os 1,088 euros.

Na restante banca, o Banco Espírito Santo e o Banco BPI somaram 1,22% para os 8,30 euros e 2,13% para os 1,934 euros, respectivamente.

A Galp Energia disparou 4,05% para os 9,12 euros, apesar do petróleo ter invertido para terreno negativo.

No sector da energia, de sublinhar ainda a EDP Renováveis, que ganhou mais 3,37% para negociar nos 4,755 euros e para a REN que valorizou 5,77% para os 2,75 euros.

Sonae Indústria dispara mais de 18% e lidera ganhos no PSI

Entre os títulos que mais subiram, destaque para a Altri, que apreciou 11,54% para os 2,06 euros.

Mas é no universo Sonae que se nota a maior valorização, com a Sonae Industria a trepar 18,49% para os 2,192 euros. As empresas da família Sonae continuam, aliás, à semelhança da sessão de ontem, a ser estrelas da sessão, com a Sonae SGPS a subir 10,68% e a Sonaecom a somar 9,66%.

Jornal de Negócios