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Cobrança na nova ponte sem recurso a portagens

brunocardoso

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Cobrança na nova ponte sem recurso a portagens
Terceria Travessia. Projecto entrou em fase de consulta pública

A ponte Chelas/Barreiro pode só ter cobrança electrónica

A terceira travessia do Tejo (TTT) pode ser a primeira ponte de acesso a Lisboa sem portagens físicas.

No estudo de impacte ambiental da ponte Chelas/Barreiro, que ontem entrou em discussão pública, esta é uma possibilidade prevista. Embora tenha sido acautelada a "a eventual necessidade de instalação de uma praça de portagem tradicional", esta pode vir a ser dispensada "caso seja implementado um sistema de cobrança totalmente automático, o que tem sido prática nos projectos rodoviários mais recentes", lê-se no resumo não técnico. A ponte do Carregado, também sobre o Tejo, na A10, já tem um sistema de cobrança totalmente electrónico.

A ponte Chelas/Barreiro vai reduzir a distância entre o Barreiro e Lisboa dos actuais 40 km para 10 km. A componente rodoviária da nova ponte, que o Governo quer ver concluída em 2013, terá uma extensão de 15,5 quilómetros, abrangendo uma ligação ao Seixal (Siderurgia Nacional) e ao Barreiro, com uma travessia sobre o rio Coina. Mas mais que a componente rodoviária é a parte ferroviária que justifica a opção de avançar com a TTT que aliás está incluída no segundo troço da linha de alta velocidade Lisboa/Madrid, cujo lançamento do concurso público internacional está previsto para Janeiro de 2009.

Para além do TGV, a nova ponte irá receber a linha convencional, estando prevista a ligação a uma nova estação ferroviária do Ladravio (Barreiro). A linha irá acolher o shuttle ferroviário para o novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, estando previstas 116 circulações diárias no ano de 2025 com um tempo de percurso de 20 minutos. No mesmo ano, passarão pela nova ponte 59 mil passageiros de comboios (dos quais 34 mil em TGV e 17600 no shuttle para o aeroporto). Ainda em 2025 estão previstos 80 mil carros/dia nos dois sentidos. Não obstante o estudo sublinhar que só haverá mais três mil carros de tráfego adicional gerado pela nova ponte.

A Gare do Oriente ampliada será a principal estação da nova linha que implica quadruplicar a linha de cintura e passará por Moscavide, Braço de Prata, Marvila e Chelas, para além do Lavradio. A velocidade máxima de circulação dos comboios na estrutura será de 120 quilómetros, mesmo para a alta velocidade, embora possa acelerar até 200 km/hora a partir do canal de Cabo Ruivo. Na margem Norte, a velocidade está limitada pela necessidade de reduzir o impacto na malha urbana da cidade e inserção na Linha do Norte. A velocidade de circulação máxima rodoviária será de 100 km no eixo principal e de 80 km na ligação Seixal/Barreiro.


ANA SUSPIRO

Fonte: DN Online
 
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