As praças norte-americanas acentuaram o movimento negativo do arranque da sessão. O Dow Jones seguia a perder 3,75% e o S&P 500 desvalorizava 4,39%, a reflectir o aumento dos receios dos investidores de que a economia dos EUA está a entrar em recessão, perspectiva para a qual contribui a forte queda registada nas vendas a retalho.
O índice Dow Jones recuava para 8.962,13 pontos, já o S&P 500 seguia a cotar nos 954,19 pontos. Também o tecnológico Nasdaq descia 3,02% para 1.725,20 pontos, depois de já ontem ter encerrado em queda, isto após a forte valorização registada no início da semana.
Antes da abertura dos mercados, o Departamento do Comércio dos EUA anunciou que as vendas a retalho recuaram em 1,2%, mais do que o previsto, depois de terem diminuído em 0,4% no mês anterior. Foi a maior queda em três anos, um reflexo da deterioração da confiança dos consumidores perante a crise.
Este dado veio exacerbar os receios de que os EUA não vão conseguir evitar a recessão, renovando o pessimismo entre os investidores, isto numa altura em que arranca a época de apresentação de resultados. As perspectivas não são animadores, com o mercado a antecipar o impacto da crise nas contas.
Hoje, JPMorgan e Wells Fargo revelaram os seus números. O Wells Fargo apresentou uma quebra de 24% nos lucros, para 1,64 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros), mas conseguiu superar as previsões. No mercado, as acções seguem, a valorizar 3,52% para 34,70 dólares.
O JPMorgan também passou no “teste”, apesar da diminuição de 84% nos resultados.As acções seguem a subir 0,71%. Títulos como o Citigroup seguiam a desvalorizar 6,18% para 17,47 dólares, depois da analista Meredith Whitney, da Oppenheimer, ter afirmado que as injecções do Tesouro são “um passo na direcção certa”, mas “não a solução”.
A contribuir para a queda estão, principalmente, as empresas ligadas ao sector energético, em especial as petrolíferas. A ExxonMobil e a Chevron deslizam 8,43% e 8,40%, respectivamente, isto num dia em que os preços do petróleo estão em queda acentuada, de mais de 4%, depois da OPEP ter voltado a rever em baixa as previsões para a procura, em resultado do abrandamento da economia global.
Jornal de Negócios
O índice Dow Jones recuava para 8.962,13 pontos, já o S&P 500 seguia a cotar nos 954,19 pontos. Também o tecnológico Nasdaq descia 3,02% para 1.725,20 pontos, depois de já ontem ter encerrado em queda, isto após a forte valorização registada no início da semana.
Antes da abertura dos mercados, o Departamento do Comércio dos EUA anunciou que as vendas a retalho recuaram em 1,2%, mais do que o previsto, depois de terem diminuído em 0,4% no mês anterior. Foi a maior queda em três anos, um reflexo da deterioração da confiança dos consumidores perante a crise.
Este dado veio exacerbar os receios de que os EUA não vão conseguir evitar a recessão, renovando o pessimismo entre os investidores, isto numa altura em que arranca a época de apresentação de resultados. As perspectivas não são animadores, com o mercado a antecipar o impacto da crise nas contas.
Hoje, JPMorgan e Wells Fargo revelaram os seus números. O Wells Fargo apresentou uma quebra de 24% nos lucros, para 1,64 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros), mas conseguiu superar as previsões. No mercado, as acções seguem, a valorizar 3,52% para 34,70 dólares.
O JPMorgan também passou no “teste”, apesar da diminuição de 84% nos resultados.As acções seguem a subir 0,71%. Títulos como o Citigroup seguiam a desvalorizar 6,18% para 17,47 dólares, depois da analista Meredith Whitney, da Oppenheimer, ter afirmado que as injecções do Tesouro são “um passo na direcção certa”, mas “não a solução”.
A contribuir para a queda estão, principalmente, as empresas ligadas ao sector energético, em especial as petrolíferas. A ExxonMobil e a Chevron deslizam 8,43% e 8,40%, respectivamente, isto num dia em que os preços do petróleo estão em queda acentuada, de mais de 4%, depois da OPEP ter voltado a rever em baixa as previsões para a procura, em resultado do abrandamento da economia global.
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