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Bolsas dos EUA caem mais de 3% com receios de recessão

Hdi

GF Ouro
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Set 10, 2007
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As praças norte-americanas acentuaram o movimento negativo do arranque da sessão. O Dow Jones seguia a perder 3,75% e o S&P 500 desvalorizava 4,39%, a reflectir o aumento dos receios dos investidores de que a economia dos EUA está a entrar em recessão, perspectiva para a qual contribui a forte queda registada nas vendas a retalho.

O índice Dow Jones recuava para 8.962,13 pontos, já o S&P 500 seguia a cotar nos 954,19 pontos. Também o tecnológico Nasdaq descia 3,02% para 1.725,20 pontos, depois de já ontem ter encerrado em queda, isto após a forte valorização registada no início da semana.

Antes da abertura dos mercados, o Departamento do Comércio dos EUA anunciou que as vendas a retalho recuaram em 1,2%, mais do que o previsto, depois de terem diminuído em 0,4% no mês anterior. Foi a maior queda em três anos, um reflexo da deterioração da confiança dos consumidores perante a crise.

Este dado veio exacerbar os receios de que os EUA não vão conseguir evitar a recessão, renovando o pessimismo entre os investidores, isto numa altura em que arranca a época de apresentação de resultados. As perspectivas não são animadores, com o mercado a antecipar o impacto da crise nas contas.

Hoje, JPMorgan e Wells Fargo revelaram os seus números. O Wells Fargo apresentou uma quebra de 24% nos lucros, para 1,64 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros), mas conseguiu superar as previsões. No mercado, as acções seguem, a valorizar 3,52% para 34,70 dólares.

O JPMorgan também passou no “teste”, apesar da diminuição de 84% nos resultados.As acções seguem a subir 0,71%. Títulos como o Citigroup seguiam a desvalorizar 6,18% para 17,47 dólares, depois da analista Meredith Whitney, da Oppenheimer, ter afirmado que as injecções do Tesouro são “um passo na direcção certa”, mas “não a solução”.

A contribuir para a queda estão, principalmente, as empresas ligadas ao sector energético, em especial as petrolíferas. A ExxonMobil e a Chevron deslizam 8,43% e 8,40%, respectivamente, isto num dia em que os preços do petróleo estão em queda acentuada, de mais de 4%, depois da OPEP ter voltado a rever em baixa as previsões para a procura, em resultado do abrandamento da economia global.

Jornal de Negócios
 

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Bolsas americanas afundam com receios de recessão prolongada

As bolsas norte-americanas voltaram fechar em queda acentuada, com os dados económicos divulgados a gerarem receios que a economia americana sofre uma recessão prolongada. Os índices fecharam a cair entre 7 e 9%. Mais de metade dos ganhos da última segunda-feira foram já eliminados.

O Dow Jones desceu 7,87% para 8.577,91 pontos, registando a segunda maior queda diária em pontos de sempre.

O Nasdaq caiu 8,47% para 1.628,33 pontos e atingiu um mínimo de Junho de 2003. O S&P500 baixou 9,03% para 907,84 pontos.

A notícia de que as vendas a retalho nos Estados Unidos registaram em Setembro a maior quebra dos últimos três anos. As vendas a retalho recuaram em 1,2%, mais do que o previsto, depois de terem diminuído em 0,4% no mês anterior.

A presidente da Reserva Federal de São Francisco, Janet Yellen, afirmou que a economia norte-americana já se encontra em recessão e que a politica de taxas de juro dos EUA está delineada em função dos riscos de um agravamento da situação económica.

Já Ben Bernanke, presidente da Reserva Federal norte-americana, admitiu que os esforços do Governo para acalmar os mercados financeiros e estancar a crise no crédito não deverão resultar numa recuperação económica imediata.

Este cenário levou os investidores a temerem que os Estados Unidos passem por uma prolongada fase de recessão, o que provocou uma nova fuga das acções.

A volatilidade no sentimento dos investidores é bastante acentuada. Na segunda-feira os índices americanos registaram a maior subida diária desde 1930, ontem caíram fortemente e hoje voltaram a afundar.

Também a contribuir para as perdas das bolsas estiveram as petrolíferas, que reagiram às fortes quedas no preço do petróleo. Em Nova Iorque o crude cedeu 5,54% para 74,27 dólares e o Brent, a negociar em Londres, baixou 5,54% para 70,40 dólares. A Exxon Mobil caiu 13,95% para 62,35 dólares.

As retalhistas foram das mais castigadas, com a Wal-Mart a ceder 7,97%.

No sector financeiro as descidas também foram acentuadas. A Morgan Stanley caiu 17,87% depois da casa de investimento Oppenheimer ter afirmando que o Plano Paulson poderá não ser suficiente para resolver os problemas do banco. O Citigroup desceu 13,8%.


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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