brunocardoso
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Dez reclusos de Monsanto em greve de fome há três dias
Dois dos 12 reclusos que iniciaram na segunda-feira uma greve de fome no Estabelecimento Prisional (EP) de Monsanto, em Lisboa, desistiram do protesto, disse uma fonte da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais
Na segunda-feira, dos 44 reclusos afectos ao EP de Monsanto, 12 não tinham tomado o pequeno-almoço e o almoço.
Dois dias depois, dois reclusos desistiram da greve de fome, mantendo-se dez em protesto contra o alegado mau ambiente naquela prisão.
A advogada do espanhol Jaime Gimenez Arbe, conhecido como El Solitário, o assaltante de bancos e homicida detido há um ano em Portugal, disse à Lusa domingo passado que vinte reclusos da cadeia de Monsanto ameaçavam entrar em greve de fome na segunda-feira, num protesto contra o ambiente de «agressão física e psicológica que afirmam existir naquela prisão».
Lígia Borgini explicou que esta acção visava chamar a atenção para alguns problemas que os reclusos dizem estar a viver naquela cadeia de alta segurança.
«Os reclusos queixam-se que, se não fizerem o que os guardas querem, lhes retiram, por exemplo, as visitas conjugais e que os colocam em solitárias», disse.
Por outro lado, adiantou, os presos também afirmam que muitas das queixas que fazem acabam por derivar em processos contra eles. O mesmo foi relatado à Lusa pela mãe de um dos reclusos.
«Os reclusos estão muito revoltados por acharem que os crimes cometidos não justificam a sua permanência numa cadeia de alta segurança, onde são fechados 23 horas por dia, não usufruem de saídas precárias e de liberdade condicional», disse a mãe de um dos reclusos.
Fonte da Direcção-Geral de Serviços Prisionais (DGSP) disse à Lusa que aquele é um estabelecimento prisional com regras especiais, mas garantiu que nenhuma queixa fica sem averiguação e que não existem represálias.
Num universo de 11 mil reclusos em Portugal, a prisão de alta segurança de Monsanto (com capacidade para 120) tem 44 presos.
Segundo a DRSP, os reclusos que se encontram em Monsanto passaram por um processo de avaliação e estudo e, a qualquer momento, com nova avaliação, feita de três em três meses, podem ser transferidos para um regime normal.
Relativamente a represálias ou a violação dos direitos humanos, a Direcção-Geral nega que tal aconteça naquele estabelecimento prisional.
Fonte:Lusa / SOL
Dois dos 12 reclusos que iniciaram na segunda-feira uma greve de fome no Estabelecimento Prisional (EP) de Monsanto, em Lisboa, desistiram do protesto, disse uma fonte da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais
Na segunda-feira, dos 44 reclusos afectos ao EP de Monsanto, 12 não tinham tomado o pequeno-almoço e o almoço.
Dois dias depois, dois reclusos desistiram da greve de fome, mantendo-se dez em protesto contra o alegado mau ambiente naquela prisão.
A advogada do espanhol Jaime Gimenez Arbe, conhecido como El Solitário, o assaltante de bancos e homicida detido há um ano em Portugal, disse à Lusa domingo passado que vinte reclusos da cadeia de Monsanto ameaçavam entrar em greve de fome na segunda-feira, num protesto contra o ambiente de «agressão física e psicológica que afirmam existir naquela prisão».
Lígia Borgini explicou que esta acção visava chamar a atenção para alguns problemas que os reclusos dizem estar a viver naquela cadeia de alta segurança.
«Os reclusos queixam-se que, se não fizerem o que os guardas querem, lhes retiram, por exemplo, as visitas conjugais e que os colocam em solitárias», disse.
Por outro lado, adiantou, os presos também afirmam que muitas das queixas que fazem acabam por derivar em processos contra eles. O mesmo foi relatado à Lusa pela mãe de um dos reclusos.
«Os reclusos estão muito revoltados por acharem que os crimes cometidos não justificam a sua permanência numa cadeia de alta segurança, onde são fechados 23 horas por dia, não usufruem de saídas precárias e de liberdade condicional», disse a mãe de um dos reclusos.
Fonte da Direcção-Geral de Serviços Prisionais (DGSP) disse à Lusa que aquele é um estabelecimento prisional com regras especiais, mas garantiu que nenhuma queixa fica sem averiguação e que não existem represálias.
Num universo de 11 mil reclusos em Portugal, a prisão de alta segurança de Monsanto (com capacidade para 120) tem 44 presos.
Segundo a DRSP, os reclusos que se encontram em Monsanto passaram por um processo de avaliação e estudo e, a qualquer momento, com nova avaliação, feita de três em três meses, podem ser transferidos para um regime normal.
Relativamente a represálias ou a violação dos direitos humanos, a Direcção-Geral nega que tal aconteça naquele estabelecimento prisional.
Fonte:Lusa / SOL